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<p><em><strong>TIM anunciou cumprimento de compromisso firmado junto à prefeitura para instalação de 267 antenas em 28 bairros da periferia de São Paulo</strong></em></p>
<p>Nesta quinta-feira, 29, a TIM anunciou que instalou 267 novas antenas na cidade de São Paulo. Sendo 217 com a tecnologia 5G em diversos bairros periféricos das zonas norte, sul e leste da capital paulista.</p>
<p>O projeto, que começou em março do ano passado, com previsão de finalização em 360 dias, previa a implantação de 96 novos equipamentos de transmissão de rede, segundo termo de adesão assinado pela TIM junto à prefeitura em 2022. A prestação de contas do que foi realizado até agora, foi apresentado ao prefeito no início de março e a conclusão final de implantação, que chegará a 305 antenas, será apresentada em um relatório, no próximo mês de abril, para prefeitura.</p>
<p>No total, a TIM com as novas antenas reforçará o sinal 4G e incrementam a rede de quinta geração para aqueles que possuem smartphones compatíveis em 28 bairros de São Paulo. O acordo com a prefeitura já beneficia mais de 9 milhões de pessoas com as redes 4G e 5G.</p>
<p>“Em Marsilac, um dos bairros localizados mais ao extremo sul da capital, instalamos o 5G e os resultados apresentados até o momento já são bem relevantes. Por dia, os clientes da região estão trafegando até 32GB de dados, na rede 5G”, revela o gerente de rede da TIM São Paulo, Fernando Sartori.</p>
<p>“Este projeto reduz drasticamente as áreas descobertas por sinal e leva mais conectividade de voz e dados para comunidades afastadas, gerando também um impacto social positivo. Hoje, em São Paulo, todos os bairros contam com o 5G e o 4G da TIM, que seguirá reforçando sua infraestrutura continuamente para atender os paulistanos de maneira igualitária”, ressalta Fábio Reis, diretor comercial da TIM São Paulo.</p>
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<p><a href="https://www.telesintese.com.br/tim-instala-267-novas-antenas-em-sao-paulo/" target="_blank" rel="noopener">Fonte.</a></p>
<p>Por meio de decreto presidencial (nº 9.854, de 25 de junho de 2019), foi aprovado, instituindo o Plano Nacional de Internet das Coisas (PNIoT) e dispondo sobre a Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas, órgão colegiado que irá supervisionar as ações no âmbito do Plano.</p>
<p>O Decreto considerou Internet das Coisas (IoT) como a infraestrutura que integra a prestação de serviços de valor adicionado com capacidades de conexão física ou virtual de coisas com dispositivos baseados em tecnologias da informação e comunicação existentes e nas suas evoluções, com interoperabilidade.</p>
<p>O decreto define "coisas" como sendo objetos no mundo físico ou no mundo digital, capazes de serem identificados e integrados pelas redes de comunicação; e dispositivos como sendo os equipamentos ou subconjuntos de equipamentos com capacidade mandatória de comunicação e capacidade opcional de sensoriamento, de atuação, de coleta, de armazenamento e de processamento de dados.</p>
<p>Um ponto importante é a definição de serviço de valor adicionado como sendo a atividade que acrescenta a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde novas utilidades relacionadas ao acesso, ao armazenamento, à apresentação, à movimentação ou à recuperação de informações, nos termos do disposto no art. 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.</p>
<p>Representantes da indústria enxergaram como positivo o PNIoT e ressaltaram que temas, como a tributação do Fistel, ainda demandam discussão, conforme apontou o Mobile Timeque ouviu seis representantes de diferentes segmentos do mercado. O TeleTime ressaltou que a regulamentação e fiscalização do Art. 8 do atual decreto caberá à Anatel, observando normas do MCTIC.</p>
<p>Já o Convergência Digital lembrou que o texto, que passou mais de ano na Casa Civil, foi elaborado para evitar que sejam cobradas, especialmente, o maior agressor tributário das telecomunicações, o ICMS, além das taxas incidentes sobre equipamentos de telecomunicações — de celulares a antenas — a título de Fistel, os R$ 40 de cada equipamento ativado ou R$ 5 na versão reduzida, para os sistemas de comunicação máquina a máquina.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>AbraNet</strong></em></h6>
<p class="story-body__introduction">Dois meses antes das restrições impostas por Donald Trump à gigante chinesa Huawei, uma das principais empresas na corrida pelas redes 5G no mundo, no interior de algumas das instituições mais importantes do país crescia uma preocupação: a ameaça que essa tecnologia poderia impor à segurança nacional americana.</p>
<p>A inquietação não tem a ver só com os perigos de espionagem e os supostos vínculos entre a Huawei e o Partido Comunista chinês - algo que a empresa nega com veemência.</p>
<p>Em 27 de março, a Marinha dos EUA tornou público um memorando dirigido à Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), no qual se alarmava sobre a velocidade da implementação do 5G no país.</p>
<p>O documento, baseado em estudos prévios da Nasa e da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), adverte sobre a degradação que os sistemas de previsão meteorológica podem sofrer se o desenvolvimento da tecnologia 5G não for adequadamente regulado.</p>
<p>A NOAA não quis dar declarações sobre o tema.</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Segurança de voos e planejamento militar</h2>
<p>Há também preocupação das forças armadas, já que ações militares navais e aéreas dependem muito de prognósticos climáticos para serem realizadas de modo seguro.</p>
<p>Acredita-se que o 5G poderia interferir diretamente no tipo de banda usado para medir o vapor da água, "requerido para obter parâmetros tangíveis de precipitações, como neve, gelo, chuva e altura das ondas", afirma o memorando da Marinha.</p>
<p>Essa degradação prejudicaria não apenas a segurança de voos militares, mas também o planejamento estratégico e de operações nos campos de batalha.</p>
<p style="text-align: center;"><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/cobertura-5g-eua.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" />Discute-se se a instalação das bandas pode trazer perigos à segurança nacional dos EUA</strong></p>
<p>Como a medição de vapor da água é empregada para prever a trajetória, a intensidade e o posicionamento de fenômenos como ciclones tropicais, é possível que o efeito destes em terra acabe sendo mais devastador.</p>
<p>Os senadores americanos Maria Cantwell, do Estado de Washington, e Ron Wyden, do Oregon, pediram à FCC o controle sobre a oferta de bandas para a instalação do 5G, depois de vir à tona a informação de que foram vendidas redes de infraestrutura por US$ 2 bilhões sem que houvesse "garantias mínimas de proteção".</p>
<p>"Não podemos prejudicar a previsão climática e retrocedê-la aos níveis dos anos 1970", declarou Wyden. "Milhões de americanos vivem ameaçados por furacões, tornados e outros eventos climáticos extremos."</p>
<p>Os efeitos negativos do 5G seriam sentidos principalmente nas grandes áreas urbanas, onde os repetidores desse tipo de sinal estão sendo instalados em maior abundância.</p>
<p>Em 2017, o furacão Harvey devastou o Golfo do México e forçou o deslocamento de mais de 30 mil pessoas para abrigos emergenciais.</p>
<p>As perdas materiais alcançaram as dezenas de milhões de dólares, incluindo 2 milhões de barris de petróleo de refinarias afetadas na região.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/inundacoes-furacao-harvey.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Inundações provocadas pelo furacão Harvey em 2017; risco é que previsão de fenômenos semelhantes seja prejudicada</strong></p>
<h2 class="story-body__crosshead">Além dos EUA</h2>
<p>Algumas preocupações sobre o 5G transcendem os EUA.</p>
<p>"Existe um potencial de que emissões não desejadas do 5G empobreçam certas observações (meteorológicas)", explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Mike Banks, gerente de operações da agência meteorológica do Reino Unido.</p>
<p>"Atualmente, o Reino Unido e a Europa recomendam que a banda 26GHz seja a pioneira no 5G. O problema para a comunidade científica é que nossos sensores de vapor d'água operam em uma banda adjacente à 26GHz. Estudos mostram a necessidade de limitar a banda aplicada para o equipamento do 5G de forma a proteger os dados recebidos pelos sensores em questão. Dentro da Europa, esses limites foram estabelecidos e oferecem a proteção requerida."</p>
<p>Outra questão diz respeito ao comércio marítimo, que responde por cerca de 90% do comércio internacional, segundo dados de 2016 da Organização Marítima Internacional (OMI).</p>
<p>Dada a instabilidade do clima nos oceanos, especialistas explicam que previsões do tempo são essenciais para evitar que fortes ventos, tormentas e ondas causem danos às tripulações e às cargas de embarcações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/comercio-maritmo.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Comércio marítimo também depende da previsão climática</strong></p>
<p>Outra questão diz respeito à comunicação entre embarcações.</p>
<p>"Cada rota comercial é desenhada com muito cuidado para ser realizada da forma mais eficiente possível, em busca de economia de energia e combustível", diz à BBC Carleen Lyden Walker, embaixadora da OMI.</p>
<p>Sobre a tecnologia 5G, ela afirma que "há muita política e interesse econômico por trás. No longo prazo, confio que essa tecnologia permitirá incrementar o número de satélites no espaço, o que sem dúvida será uma revolução nas comunicações".</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Mais exposição a hackers</h2>
<p>Sem dúvida, uma das grandes revoluções a serem trazidas pelo 5G será um novo impulso ao que se conhece como "internet das coisas".</p>
<p>É a concepção de um novo mundo hiperconectado em que geladeiras, carros e aparelhos de ar-condicionado estarão ligados à web, recebendo e transmitindo informações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/5g-iot.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>5G vai impulsionar a 'internet das coisas'</strong></p>
<p>"Ter tantos dispositivos conectados aumenta o risco de ciberataques", explica Soledad Antelada Toledano, engenheira de cibersegurança do Berkeley Lab, na Califórnia.</p>
<p>"A maior exposição e a vulnerabilidade ante os hackers se intensificam."</p>
<p>Antelada afirma que o grande desafio da "internet das coisas", que vai crescer com a nova geração de conectividade, é garantir a segurança dos usuários perante o perigo de que seus dados sejam hackeados.</p>
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<p><em>Fonte: <strong>BBC</strong></em></p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/novas-regras-para-postes-banner.png" alt="" /></p>
<div class="titulo">
<h2 class="titulo">Anatel e Aneel vão reformular regra de compartilhamento de postes</h2>
<div class="texto">
<h2 class="at-above-post addthis_tool" data-url="http://teletime.com.br/26/09/2018/anatel-e-aneel-vao-reformular-regra-de-compartilhamento-de-postes/"> </h2>
<p>As regras sobre compartilhamento de infraestrutura entre as concessionárias de energia e prestadoras de serviços de telecomunicações passam, a partir desta quarta-feira, 26, por uma reformulação para regularizar a situação, atualmente fonte de conflitos entre concessionárias e operadoras de telecom. Com a tomada de subsídio aberta nesta data, os diretores da Anatel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) esperam iniciar a reformulação da resolução conjunta nº 4, de 2014, que disciplina o compartilhamento, e resolver o problema que afeta os dois setores. As contribuições da sociedade serão recebidas até o dia 31 de outubro.</p>
<p>Entre as propostas está a que os problemas de compartilhamento dos postes devem ser resolvidos nas cidades acima de 45 mil habitantes em cinco anos. Para o municípios com população abaixo de 10 mil habitantes, o período proposto é de dez anos. O prazo para a regularização dos postes estabelecido na norma de 2014 é de 2,1 mil (postes) por ano e por operadora, o que não vem atendendo às necessidades dos dois setores. “São 54 áreas de concessão. No cenário geral, são 115 mil postes por ano em todo o país. Considerando que são quase 10 milhões de postes com maior saturação, vamos levar quase um século para resolver o problema”, afirmou o diretor geral da Aneel, André Pepitone.</p>
<p>Ele tem expectativa de que, com a mudança, o disciplinamento do uso dos equipamentos seja mais efetivo. Pepitone reconhece que a regra não tem sido eficaz na resolução dos conflitos, mas argumenta que a resolução conjunta já previa uma revisão em um prazo de cinco anos. O executivo também comenta que a demanda por resoluções de conflito entre agentes dos dois setores, que era para ser pontual, vem crescendo gradativamente ao longo do anos. “Neste ambiente de litígio que começou em 2014, foi criada a câmara [de resolução de conflitos]. No ano posterior, tivemos 34 casos analisados; em 2016, foram 80; no ano passado a câmara analisou 140 casos ;e em 2018, já são 182 demandas. A comissão era para ser acionada em casos de exceção”, afirma.</p>
<p>O diretor da Aneel também informou que o tema relacionado a preço chega a 92% das solicitações junto à Câmara de Litígio. O restante é relacionado à negativa de ocupação, cálculo, assinatura e inadimplência de contratos.</p>
<p><strong>Alternativa</strong></p>
<p>No texto que está sendo submetido à tomada de subsídios, as agências apresentam alternativas para regularização da ocupação dos postes de energia elétrica e preço do compartilhamento de pontos de fixação nos postes, que hoje é de R$ 3,80 (valor corrigido pelo IGPM) por ponto. Na regularização dos postes, há divisão em três subtemas: regularização do passivo; regras gerais de regularização e disseminação da informação. No primeiro item, o diretor geral da Aneel reforça que, no Brasil, há 46 milhões de postes de distribuição de energia elétrica. Deste total, só nove milhões estão em situação regular e atendem às características de uso. “É preciso sanar estas questões, pois o uso desordenado aumenta o custo operacional e compromete a segurança da rede elétrica.”</p>
<p>Além disso, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, destaca que a demanda por espaço por parte do setor de telecomunicações só deve aumentar, especialmente com a difusão de redes de acesso de fibra ótica e no desenvolvimento da quinta geração de comunicações móveis (5G). “Em 2018, já temos vários novos competidores de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), que chegam a ser cerca de cinco mil operadoras e que utilizam a linha de poste”.</p>
<p>De acordo com levantamento das duas agências, 80% dos municípios brasileiros contam com quatro ofertantes competitivo de banda larga. Em principio, segundo avaliação dos órgãos, as condições econômicas de oferta e demanda por serviço nesses mercados não trazem uma questão de esgotamento da capacidade dos postes em suportar as redes das prestadoras. No entanto, para os 20% dos municípios, onde estão localizados 47% dos postes, há uma preocupação. Conforme análise das duas agências, nestas localidades, outros nove milhões de postes demandam por um esforço de reorganização da ocupação.</p>
<p><strong>Propostas</strong></p>
<p>Para resolver a situação, a tomada de subsídio sugere que se mantenha a regulação vigente; se preveja na regulamentação a aprovação de Plano de Regularização elaborado pelas distribuidoras de energia, segundo critérios próprios; se estabeleça rito administrativo de estabelecimento e acompanhamento de metas de regularização, com governança e deliberação por parte das agências reguladoras; e se estabeleça metas de regularização com diretrizes objetivas, incluindo marcos quantitativos, prazos e medidas corretivas, nos caso de descumprimento.</p>
<p>Nas regras gerais para regularização, as propostas são manter a regulamentação atual e prever, na regulamentação, dispositivos sobre autodeclaração ao combate à ocupação clandestina. Também prevê a regularização contratual; a cobrança pela ocupação real; o reforço da responsabilização/penalização por ocupações irregulares; e o fortalecimento da atuação da Comissão por meio de medidas coercitivas e cautelares. No sub-tema da disseminação da informação, o texto traz as seguintes alternativas: confeccionar um documento conjunto, com o objetivo de divulgar as possibilidades regulatórias disponíveis para o Poder Público, relacionadas à regularização da ocupação dos postes de distribuição de energia elétrica; promover o estabelecimento de foros de discussão conjunta entre as entidades governamentais; a criação de mecanismos de participação social nas discussões das agências sobre o compartilhamento de postes; e subsidiar o Poder Público na formulação de políticas públicas dedicadas ao tema.</p>
</div>
<p><strong>Definição do valor do aluguel de postes poderá sofrer alterações</strong></p>
</div>
<div class="texto">
<p>A tomada de subsídios lançada pela Anatel nesta quarta-feira, 26, em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), servirá para os órgãos fazerem a Análise de Impacto Regulatório (AIR) para que as respectivas áreas técnicas possam oferecer um conjunto de reflexões em duas partes temáticas: regularização da ocupação dos postes e o preço de compartilhamento. Atualmente, o valor estabelecido na resolução é de R$ 3,80 (valor corrigido pelo IGPM). Entre as alternativas, está a possibilidade de a Aneel definir por meio de ato um valor que reflita os custos de demais fatores regionais intrínsecos à dinâmica do compartilhamento (saturação, demanda e competição) e que permitam a remuneração das atividades de regularização.</p>
<p>O texto também apresenta outras alternativas, como manter a regulamentação vigente; retirar a previsão do preço de referencia da regulamentação, estabelecendo medidas de transparência; e homologar condições de conhecimento público para contratação, sendo essas aplicáveis a todos os contratos, com preço definido pela distribuidora de energia elétrica.</p>
<p>De acordo com diretor geral da Aneel, André Pepitone, do total da receita arrecada pelas distribuidoras de energia com o aluguel dos postes, parte (60%) é destinada ao consumidor, sob forma de redução da tarifa de energia, e 40% são destinados às concessionárias. Ele revelou que até hoje as companhias elétricas arrecadaram R$ 1,2 bilhão com o aluguel dos nove milhões de postes que estão regularizados. Do total, R$ 720 foram usados no abatimento de tarifas. O diretor comentou que, uma vez que ocorra a regularização de outros nove milhões de postes, que estão em situação de urgência em função da grande demanda pelas operadoras de telecomunicações, a receita pode chegar a R$ 4 bilhões.</p>
</div>
<h3>Evoluções do <em>GPON</em></h3>
<p>As arquiteturas ópticas <em>GPON</em>, <em>EPON</em> e <em>10GEPON</em> operam em multiplexação TDM (<em>Time Division Multiplexing</em>). Para evoluções da tecnologia GPON, entretanto, há uma alteração de concepção tecnológica. Foi adotada a tecnologia <em>WDM</em> (<em>Wavelength Division Multiplexing</em>), em português multiplexação por divisão de comprimento de onda. Em suma, esta permite a comunicação entre os dispositivos empregando diferentes comprimentos de onda por assinante.</p>
<p>Dessa forma, o sucessor do GPON foi o padrão inicialmente chamado de XGPON. Assim, ele pretendia comunicações com taxas de 10Gbps, justamente o X representando 10 em números romanos. Foi pensado de modo a possibilitar a interoperação com o <em>GPON</em>. Devido a sucessivas alterações da ideia original a norma passou por modificações. Dessa maneira recebeu diferentes designações conforme as características de cada uma.</p>
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<h3>A estrutura das redes <em>xGPON</em></h3>
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<li><strong>G.987:</strong> define os principais e conceitos elementares do <em>xGPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.1:</strong> define os requisitos gerais e os serviços suportados, hardware e protocolos. Também define a migração de rede e coexistência do <em>xGPON</em> com o <em>GPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.2:</strong> especifica detalhes da camada de <em>PMD </em><em>– physical media dependent</em>, como comprimento da onda utilizada e as taxas de dados;</li>
<li><strong>G.987.3</strong> detalha a camada de convergência do <em>xGPON</em> e protocolos de comunicação. Define questões de QoS e a alocação dinâmica de banda.</li>
<li><strong>G.988 </strong>relacionada ao xGPON, especifica o gerenciamento da ONU (<em>Optical Network Unit</em>) e o controle de interface.</li>
</ul>
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<h3><strong><em>XG-PON1</em></strong></h3>
<p>A princípio considerada uma substituta do <em>GPON</em>. Possibilita que vários comprimentos de onda trafeguem pela fibra e cheguem ao usuário. Proporciona um maior <em>throughput, consequentemente m</em>aiores bandas e também mais usuários por porta. Desenvolvida pelo <em>ITU-T</em> e definida pela norma <em>G.987</em> (indo do <em>G.987</em> ao <em>G.987.3</em>) regulamentada em 2009<em>.</em> Analogamente possui a característica de possuir interoperabilidade com o <em>GPON</em>. Assim, permite que os usuários migrem para essa tecnologia, aproveitando infra-estrutura existente, preservando os investimentos realizados.</p>
<p>Trabalha com capacidade de banda de até 10Gbps por porta física, sendo 10Gbps para <em>downsteam</em> e 2,5Gbps para <em>upstream</em>. Portanto, possui assimetria com relação às velocidades de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Possui basicamente os mesmos recursos e pode coexistir na mesma fibra com os equipamentos <em>GPON</em>.</p>
<p>A saber, a proposta principal para o <em>XG-PON</em> é promover uma maior largura de banda que o <em>GPON</em>, permitindo uma maior vazão do tráfego. Também propõe cabeçalhos menores na camada física e maior eficiência na camada <em>MAC</em>. Como se baseia na tecnologia <em>GPON </em>já desenvolvida e largamente utilizada sua implantação é muito facilitada, reduzindo custos. De acordo com a norma foram reservadas as bandas entre 1575nm e 1580nm (central 1577nm) para <em>downstream</em> e de 1260nm até 1280nm (central 1270nm) para <em>upstream</em> para uma adequada banda de guarda.</p>
<p>O propósito disso é prevenir interferências entre sinais de comprimentos de onda adjacentes. O <em>XG-PON1</em> é fundamentalmente um sistema de operação assimétrica, como no <em>GPON</em>.</p>
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<h4><strong>Comprimentos de Onda <em>XG-PON1</em></strong></h4>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/Bandas-GPON-e-XGPON-768x271.jpg" alt="" width="686" height="242" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Alocação comprimentos de onda GPON e XG-PON</em></h6>
<p>Como o canal de <em>downstream</em> possui apenas 5nm de largura, para que se opere normalmente nessa banda tão estreita, são utilizados <em>laseres</em> com fontes resfriadas. Isso para que se possam estabilizar os comprimentos de onda, que acabam gerando um custo mais elevado. Já o canal de <em>upstream</em> possui 20nm de largura, exigindo <em>laseres</em> menos sofisticados, barateando o preço das <em>ONUs</em>. Falando em <em>ONUs</em>, relativo ao número de usuários permite 256 <em>ONUs</em> por porta <em>PON</em> (no <em>GPON</em> esse número é de 128 por porta <em>PON</em>).</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XG-PON2</em></strong></h3>
<p>A tecnologia <em>XG-PON2</em> foi dimensionada para permitir um aumento da velocidade de transmissão para o canal de <em>upstream</em>, de 2,5Gbps para 10Gbps. Então, desta maneira, a velocidade de transmissão é simétrica nas direções de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Inicialmente prevê a possibilidade de migração a partir do <em>GPON</em> para <em>XG-PON1</em> e posteriormente para <em>XG-PON2.</em> Isso, com ajustes feitos nas camadas de convergência.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>NG-PON1 (Next Generation PON 1)</em></strong></h3>
<p>O conceito principal da tecnologia <em>NG-PON</em> (<em>Next Generation PON</em>) é usar um híbrido entre o <em>TDM</em> e <em>WDM</em>. Uma <em>OLT NG-PON</em> possibilita trabalhar com uma grande quantidade de comprimentos de onda e cada um pode ser usado por mais de uma <em>ONU</em> via <em>TDM</em>. Desse modo os assinantes que desejem utilizar o modelo <em>NG-PON</em> devem fazer um upgrade também em suas <em>ONUs</em>.</p>
<p>Dessa forma, esse sistema, em pontos específicos para encaminhar o sinal ao usuário utiliza um <em>AWG</em>(<em>Arrayed Waveguide Gratings</em>) ou um <em>splitter</em> para se conectar às ONUs dos clientes e fazer a distribuição da frequência de cada um. Mas por serem dispositivos totalmente passivos e apresentarem excelente desempenho óptico, as grades de guia de ondas (<em>AWGs</em>) são ideais para realizar a função de filtro WDM nesses sistemas. Abordaremos essa estrutura em postagens futuras.</p>
<p>Guias de Onda (<em>AWGs</em>) possuem um processo construtivo similar aos <em>splitteres</em> PLC, assim, seus preços devem baixar a medida que o volume de uso aumentar. Nessa modalidade de tecnologia existem tanto usuários que recebem um comprimento de onda específico, como os que compartilham um mesmo comprimento de onda através de <em>TDM</em>. Então, a rede pode alcançar 100 km. Nessa configuração a quantidade de <em>ONUs</em> conectadas em uma mesma <em>OLT</em> é bem mais elevada do que nas tecnologias anteriores.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>NG-PON2 (Next Generation PON 2)</em></strong></h3>
<p>O <em>NG-PON2</em> é regulamentado pela norma do <em>ITU</em> <em>G.989</em> de 2015 e possibilita simetria de banda com 10Gps para <em>upstream</em> e para <em>downstream</em>, além de 10Gbps de <em>downstream</em> e 2,5Gbps de <em>upstream</em>.</p>
<p>Não é apenas uma versão de maior largura de banda do <em>GPON</em>, mas também permite novas capacidades como mobilidade de comprimentos de onda. O <em>NG-PON2</em> coexiste com o <em>GPON</em>. Com o <em>NG-PON2</em>, é possível fornecer serviços de até 40Gbps, o que amplia significativamente as suas aplicações e a vida útil na rede.</p>
<p>Além disso, por causa de seus múltiplos comprimentos de onda, os provedores de serviços podem convergir suas múltiplas redes de serviços em uma, reduzindo significativamente o custo geral da rede. O <em>NG-PON2</em> coexiste bem com o <em>GPON</em>, o <em>XG-PON</em> e o <em>XGS-PON</em>.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XGS-PON</em></strong></h3>
<p>Considerada uma evolução do padrão XG-PON1, sendo uma banda simétrica. A tecnologia <em>XGS-PON</em>(10Gbps de <em>upstream</em> e de <em>downstream</em>), conforme a norma de 2016 do <em>ITU G.9807.1</em>. O <em>XGS-PON</em> é uma versão de maior largura de banda e simétrica do <em>GPON</em>. Mais uma vez, os mesmos recursos do <em>GPON</em> e podem coexistir na mesma fibra.</p>
<p>Assim, os prestadores de serviços que escolherem sua próxima tecnologia <em>PON</em> desejam escolher uma que funcione para todos os seus serviços baseados em <em>PON</em> (residencial, comercial, móvel) e forneçam um alto retorno de investimento. Para escolher corretamente, é importante analisar todos os aspectos da implantação, não apenas os componentes <em>OLT</em>, <em>ONU</em> e elementos ópticos necessários.</p>
<p> </p>
<h3>Comparação entre as principais tecnologias PON</h3>
<p>Embora os sistemas referenciados funcionem baseados no mesmo princípio físico de rede, existem diferenças entre eles, como pode ser observado na tabela.</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/tabela-evolucoes-gpon.jpg" alt="" width="681" height="815" /></p>
<div>
<h6 style="text-align: center;"><em>Características de diferentes Redes PON</em></h6>
<h3>Conclusão</h3>
</div>
<div>
<p>Ainda há muito a evoluir nas redes <em>PON</em>, mas podemos ter uma boa prévia do que ainda está por vir. Por exemplo, a figura abaixo demonstra o processo evolutivo do <em>GPON</em>. Só para ilustrar, veja que já temos o <em>25G-PON</em> e o <em>25GS-PON</em>, que são padrões evolutivos a serem lançados.</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/pon-evolution-history-768x352.jpg" alt="" width="672" height="308" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Histórico da Evolução GPON</em></h6>
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<h6><em>Fonte: <strong>BlogIPV7</strong></em></h6>
</div>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/servicos-de-telecomunicacao-aumentam-em-abril.jpeg" alt="" width="682" height="528" /></p>
<p>Os serviços de informação e comunicação apresentaram alta de 0,7% em abril ante março, recuperando parte da perda de 1,8% registrada no mês anterior e contribuindo para o resultado positivo no setor como um todo. Os melhores resultados vieram dos serviços de audiovisuais, que cresceram 1%. Serviços de TI (+02%) e de telecomunicações (+0,1%) também avançaram, ainda que com menos força; enquanto os serviços de TIC recuaram 0,1%.</p>
<p>De acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira,13, pelo IBGE, na comparação com abril de 2018, os serviços de informação e comunicação subiram 2,1%, puxado pelos segmentos de TI (+12,8%) e TIC (+3%). Já os segmentos de audiovisuais e de telecomunicações caíram 3,9% e 1,3%, respectivamente.</p>
<p>O avanço nos serviços de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis justificaram o crescimento anual dos serviços de informação e comunicação. No acumulado do ano, esses serviços tiveram o maior impacto positivo, de 3%.</p>
<p>De janeiro a abril, o segmento de TI avançou 13,7% e o de TIC, 4.1%. Porém, o segmento de audiovisual recuou 4,2% e o de telecomunicações, 0,1%. Nos últimos 12 meses, os serviços de informação e comunicação apresentaram variação positiva de 1,6%, novamente sustentados pela alta dos segmentos de TI (+9,8%) e TIC (+2,5%). Por outro lado, audiovisuais recuaram 4,6% e telecomunicações encolheram 0,8%.</p>
<p><strong>Redução do crescimento</strong></p>
<p>Em abril, o setor de serviços como um todo no Brasil cresceu 0,3% frente ao mês anterior, após acumular perda de 1,8% nos três primeiros meses do ano. Em relação a abril de 2018, o volume de serviços recuou 0,7%, segunda taxa negativa seguida neste tipo de comparação.</p>
<p>O acumulado do ano cresceu 0,6%. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,6% em março para 0,4% em abril de 2019, prosseguiu assinalando redução no ritmo de crescimento observada desde fevereiro deste ano (0,7%), assinala o IBGE.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>PontoISP</strong></em></h6>