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<p>O Brasil subiu oito posições no ranking de velocidade internet móvel da Ookla, empresa responsável pelo serviço Speedtest. Agora, o Brasil sai da 54ª posição para entrar no top 5, garantido o 46º lugar. O líder desse ranking é o Emirados Árabes Unidos.</p>
<p>A internet móvel no Brasil tem uma média de velocidade de 47,38 Mbps (contando apenas download), superando os países do G7 Reino Unido e Itália; várias nações europeias e nossos vizinhos sul-americanos — com exceção do Uruguai. Nosso vizinho é o 4º lugar no ranking, com uma velocidade média de 149,08 Mpbs.</p>
<p>O resultado brasileiro é uma evolução bem-vinda, visto que já chegamos a estar na 65ª posição, com uma velocidade de download de “apenas” 31,52 Mbps.</p>
<h2 id="h-brasil-sobe-na-internet-movel-e-cai-na-fixa" class="wp-block-heading">Brasil sobe na internet móvel e cai na fixa</h2>
<p>Enquanto o Brasil sobe no ranking de internet móvel, a situação é inversa na velocidade da internet fixa — mas não tão ruim. O país perdeu uma posição, caindo para 30º lugar, sendo superado pela Hungria — a nação europeia subiu quatro posições nessa lista. A velocidade média da internet fixa no Brasil é 122,16.</p>
<p>Neste quesito, o Uruguai também está à frente do Brasil, assim como o Chile. O primeiro possui uma velocidade média de 147,03 Mbps, colocando a nação azul-celeste em 21º lugar. Já o Chile tem a 3ª internet mais rápida do mundo, com uma média de velocidade de download de 240,34 Mbps. Na frente do país de Pedro Pascal, só Hong Kong e Singapura.</p>
<p><img src="/photos/7/velocidade-internet-top-10.jpg" alt="" width="648" height="324" /></p>
<p>O desempenho dos nossos vizinhos sul-americanos (sim, eu sei que não tem fronteira entre Brasil e Chile) mostra que há bons exemplos de infraestrutura de internet ao nosso redor. Além, é claro, de diferenças entre os serviços prestados e legislação do consumidor.</p>
<h2 id="h-paises-do-golfo-lideram-ranking-de-internet-movel" class="wp-block-heading">Países do Golfo lideram ranking de internet móvel</h2>
<p>Emirados Árabes Unidos (EAU), Qatar e Kwait são os três integrantes do “pódio” da velocidade de internet móvel. Desses, somente o EAU está no top 5 do ranking de internet fixa “mais veloz”, assumindo a quarta colocação.</p>
<p>Das dez maiores economias do mundo, apenas Estados Unidos e China chegam em um top 10. As duas nações estão em 6º e 7º, respectivamente, no ranking de internet fixa “mais rápida”.</p>
<p><a href="https://tecnoblog.net/noticias/2023/08/16/brasil-sobe-8-posicoes-no-ranking-de-velocidade-de-internet-do-speedtest/"><em><strong>Reprodução: Tecnoblog</strong></em></a></p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/novas-regras-para-postes-banner.png" alt="" /></p>
<div class="titulo">
<h2 class="titulo">Anatel e Aneel vão reformular regra de compartilhamento de postes</h2>
<div class="texto">
<h2 class="at-above-post addthis_tool" data-url="http://teletime.com.br/26/09/2018/anatel-e-aneel-vao-reformular-regra-de-compartilhamento-de-postes/"> </h2>
<p>As regras sobre compartilhamento de infraestrutura entre as concessionárias de energia e prestadoras de serviços de telecomunicações passam, a partir desta quarta-feira, 26, por uma reformulação para regularizar a situação, atualmente fonte de conflitos entre concessionárias e operadoras de telecom. Com a tomada de subsídio aberta nesta data, os diretores da Anatel e da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) esperam iniciar a reformulação da resolução conjunta nº 4, de 2014, que disciplina o compartilhamento, e resolver o problema que afeta os dois setores. As contribuições da sociedade serão recebidas até o dia 31 de outubro.</p>
<p>Entre as propostas está a que os problemas de compartilhamento dos postes devem ser resolvidos nas cidades acima de 45 mil habitantes em cinco anos. Para o municípios com população abaixo de 10 mil habitantes, o período proposto é de dez anos. O prazo para a regularização dos postes estabelecido na norma de 2014 é de 2,1 mil (postes) por ano e por operadora, o que não vem atendendo às necessidades dos dois setores. “São 54 áreas de concessão. No cenário geral, são 115 mil postes por ano em todo o país. Considerando que são quase 10 milhões de postes com maior saturação, vamos levar quase um século para resolver o problema”, afirmou o diretor geral da Aneel, André Pepitone.</p>
<p>Ele tem expectativa de que, com a mudança, o disciplinamento do uso dos equipamentos seja mais efetivo. Pepitone reconhece que a regra não tem sido eficaz na resolução dos conflitos, mas argumenta que a resolução conjunta já previa uma revisão em um prazo de cinco anos. O executivo também comenta que a demanda por resoluções de conflito entre agentes dos dois setores, que era para ser pontual, vem crescendo gradativamente ao longo do anos. “Neste ambiente de litígio que começou em 2014, foi criada a câmara [de resolução de conflitos]. No ano posterior, tivemos 34 casos analisados; em 2016, foram 80; no ano passado a câmara analisou 140 casos ;e em 2018, já são 182 demandas. A comissão era para ser acionada em casos de exceção”, afirma.</p>
<p>O diretor da Aneel também informou que o tema relacionado a preço chega a 92% das solicitações junto à Câmara de Litígio. O restante é relacionado à negativa de ocupação, cálculo, assinatura e inadimplência de contratos.</p>
<p><strong>Alternativa</strong></p>
<p>No texto que está sendo submetido à tomada de subsídios, as agências apresentam alternativas para regularização da ocupação dos postes de energia elétrica e preço do compartilhamento de pontos de fixação nos postes, que hoje é de R$ 3,80 (valor corrigido pelo IGPM) por ponto. Na regularização dos postes, há divisão em três subtemas: regularização do passivo; regras gerais de regularização e disseminação da informação. No primeiro item, o diretor geral da Aneel reforça que, no Brasil, há 46 milhões de postes de distribuição de energia elétrica. Deste total, só nove milhões estão em situação regular e atendem às características de uso. “É preciso sanar estas questões, pois o uso desordenado aumenta o custo operacional e compromete a segurança da rede elétrica.”</p>
<p>Além disso, o presidente da Anatel, Juarez Quadros, destaca que a demanda por espaço por parte do setor de telecomunicações só deve aumentar, especialmente com a difusão de redes de acesso de fibra ótica e no desenvolvimento da quinta geração de comunicações móveis (5G). “Em 2018, já temos vários novos competidores de Serviço de Comunicação Multimídia (SCM), que chegam a ser cerca de cinco mil operadoras e que utilizam a linha de poste”.</p>
<p>De acordo com levantamento das duas agências, 80% dos municípios brasileiros contam com quatro ofertantes competitivo de banda larga. Em principio, segundo avaliação dos órgãos, as condições econômicas de oferta e demanda por serviço nesses mercados não trazem uma questão de esgotamento da capacidade dos postes em suportar as redes das prestadoras. No entanto, para os 20% dos municípios, onde estão localizados 47% dos postes, há uma preocupação. Conforme análise das duas agências, nestas localidades, outros nove milhões de postes demandam por um esforço de reorganização da ocupação.</p>
<p><strong>Propostas</strong></p>
<p>Para resolver a situação, a tomada de subsídio sugere que se mantenha a regulação vigente; se preveja na regulamentação a aprovação de Plano de Regularização elaborado pelas distribuidoras de energia, segundo critérios próprios; se estabeleça rito administrativo de estabelecimento e acompanhamento de metas de regularização, com governança e deliberação por parte das agências reguladoras; e se estabeleça metas de regularização com diretrizes objetivas, incluindo marcos quantitativos, prazos e medidas corretivas, nos caso de descumprimento.</p>
<p>Nas regras gerais para regularização, as propostas são manter a regulamentação atual e prever, na regulamentação, dispositivos sobre autodeclaração ao combate à ocupação clandestina. Também prevê a regularização contratual; a cobrança pela ocupação real; o reforço da responsabilização/penalização por ocupações irregulares; e o fortalecimento da atuação da Comissão por meio de medidas coercitivas e cautelares. No sub-tema da disseminação da informação, o texto traz as seguintes alternativas: confeccionar um documento conjunto, com o objetivo de divulgar as possibilidades regulatórias disponíveis para o Poder Público, relacionadas à regularização da ocupação dos postes de distribuição de energia elétrica; promover o estabelecimento de foros de discussão conjunta entre as entidades governamentais; a criação de mecanismos de participação social nas discussões das agências sobre o compartilhamento de postes; e subsidiar o Poder Público na formulação de políticas públicas dedicadas ao tema.</p>
</div>
<p><strong>Definição do valor do aluguel de postes poderá sofrer alterações</strong></p>
</div>
<div class="texto">
<p>A tomada de subsídios lançada pela Anatel nesta quarta-feira, 26, em conjunto com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), servirá para os órgãos fazerem a Análise de Impacto Regulatório (AIR) para que as respectivas áreas técnicas possam oferecer um conjunto de reflexões em duas partes temáticas: regularização da ocupação dos postes e o preço de compartilhamento. Atualmente, o valor estabelecido na resolução é de R$ 3,80 (valor corrigido pelo IGPM). Entre as alternativas, está a possibilidade de a Aneel definir por meio de ato um valor que reflita os custos de demais fatores regionais intrínsecos à dinâmica do compartilhamento (saturação, demanda e competição) e que permitam a remuneração das atividades de regularização.</p>
<p>O texto também apresenta outras alternativas, como manter a regulamentação vigente; retirar a previsão do preço de referencia da regulamentação, estabelecendo medidas de transparência; e homologar condições de conhecimento público para contratação, sendo essas aplicáveis a todos os contratos, com preço definido pela distribuidora de energia elétrica.</p>
<p>De acordo com diretor geral da Aneel, André Pepitone, do total da receita arrecada pelas distribuidoras de energia com o aluguel dos postes, parte (60%) é destinada ao consumidor, sob forma de redução da tarifa de energia, e 40% são destinados às concessionárias. Ele revelou que até hoje as companhias elétricas arrecadaram R$ 1,2 bilhão com o aluguel dos nove milhões de postes que estão regularizados. Do total, R$ 720 foram usados no abatimento de tarifas. O diretor comentou que, uma vez que ocorra a regularização de outros nove milhões de postes, que estão em situação de urgência em função da grande demanda pelas operadoras de telecomunicações, a receita pode chegar a R$ 4 bilhões.</p>
</div>
<h4>O consumidor mudou! Entenda que o perfil do consumidor certamente não é mais o mesmo e mudou muito. Como é o perfil deste novo consumidor? Ele é igual para todos os segmentos?</h4>
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<h3>O consumidor e serviços de TV</h3>
<p>O consumidor determina o mercado, não o contrário, como já foi antes. Para começarmos a abordar esse assunto vamos falar sobre o mercado de empresas de televisão. Veja que a TV tradicional aberta está agonizando. Haja visto exemplos aqui no Brasil, como o da TV <em>Globo</em>, que demitiu muitos de seus então super astros, apresentando mudanças significativas na programação.</p>
<p>Mas não é somente a TV aberta que passa por mudanças e dificuldades? A TV por assinatura então? Está perdendo terreno, principalmente pelos preços praticados e a programação que premia quantidade e pouca qualidade. Além de o usuário consumidor se encontrar num momento em que quer decidir quando e o que deseja assistir, não o que lhe seja imposto. Assim, exemplos como Netflix, Hulu, Amazon Prime Video, Disney+ estão aí para comprovar a força do <em>streaming</em>, preços acessíveis e, principalmente a força do consumidor nesse processo. Isso para citar exemplo da programação e é claro do próprio aparelho de TV que migraram para a Internet. E isso já falava-se ainda no final dos anos 90.</p>
<p>Vamos abordar o seguinte, imagine que no rádio e a TV aberta na verdade não há poder de escolha, mas sim de aceitação da emissora e de sua programação. Já na TV por assinatura, há uma certa possibilidade de escolha dentro de certos padrões. Mas ainda assim temos que aceitar a programação disponível e principalmente de seus horários, com suas infinitas e tediosas repetições.</p>
<p> </p>
<h3>Liberdade de escolha</h3>
<p>Em serviços de <em>streaming</em>, como o <em>Netflix</em>, por exemplo, existe liberdade de escolha da programação, é claro, dentro da grade disponível. Mas o mais importante está no fato dos horários. É possível escolher se você quer assistir a temporada inteira de uma série ou um filme, quando e onde quiser. Desde que haja acesso à Internet. Pausar e continuar de onde parou. Aí está a escolha do consumidor. E esse é o elemento central.</p>
<p>Há uma máxima que diz que todos os grandes impérios e civilizações tem sua vez. Mas invariavelmente caem e trocam de mãos. Veja o caso do <em>Netflix</em> que desbancou a gigante <em>Blockbuster</em>, que na época, então era uma locadora de filmes em fitas de vídeo e DVDs. No ano 2000 a <em>Blockbuster</em> se recusou comprar o <em>Netflix</em> por 50 milhões de dólares. Esse “pequeno erro” estratégico decretaria a falência da empresa e a ascensão milionária do <em>Netflix</em>. Mas é bom lembrar que o <em>Netflix</em> começou também como uma “simples” concorrência insignificante, também locando filmes em DVD com entrega pelo correio. Hoje possui mais de 100 milhões de assinantes e vale em torno de 150 bilhões de dólares.</p>
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<h6 id="attachment_1414" class="wp-caption aligncenter" style="text-align: center;" aria-describedby="caption-attachment-1414"><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/Netflix-x-Blockbuster-300x193.jpg" sizes="(max-width: 511px) 100vw, 511px" srcset="https://www.blog.ipv7.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Netflix-x-Blockbuster-300x193.jpg 300w, https://www.blog.ipv7.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Netflix-x-Blockbuster-768x493.jpg 768w, https://www.blog.ipv7.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Netflix-x-Blockbuster.jpg 1000w" alt="Netflix x Blockbuster" width="511" height="329" /><em>Netflix x Blockbuster</em></h6>
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<p>Especialmente a juventude não assiste mais TV, seja aberta ou por assinatura. Ela escolhe sua programação e quando quer assistir, Temos aí <em>Youtube</em> e <em>Netflix</em> para comprovar. Jovens não sonham mais em ser atores, mas sim <em>Youtubers</em>. E eles têm essa oportunidade. Os bons nascem, crescem, prevalecem e evoluem.</p>
<p>Certamente na atualidade não é vantagem usar “<em>torrent</em>” para baixar um filmes, correndo risco de baixar vírus e, às vezes, arquivos com áudio e vídeo péssimos, ocupando banda e espaço gigantesco em armazenamento. Porque não assistir via <em>streaming</em>, muito mais lógico, certo?</p>
<p> </p>
<h3>A importância do consumidor</h3>
<p>Mas vamos além. Agora imagine a possibilidade de um “<em>Personal Netflix</em>“. Configurado conforme suas preferências pessoais de idade, gostos e outros e sem você ter que informar muitas coisas. Um sistema com inteligência artificial tal que passasse a lhe oferecer a programação pertinente às suas escolhas anteriores e dados pessoais? Como ocorre com o <em>Spotify</em>, que identifica suas preferências musicais. Não temos apenas uma batalha de preços. Mas de filosofia. O <em>Netflix</em> não está mais sozinho navegando num oceano azul de tranquilidade. Se não se atualizar, vai ser sacrificado, assim como aconteceu com a <em>Blockbuster</em>. Pode-se inclusive fazer um paralelo dessa informação afirmando que ocorrerá o mesmo com os provedores de Internet se não se atualizarem focados no consumidor.</p>
<p>E esse consumidor mudou em vários aspectos. Hoje está mais informado e não se deixa ser enganado facilmente. Tutoriais, grupos de discussão, sites de reclamações on-line, análise de produtos, entre outros informam os consumidores. Hoje o consumidor determina como será o produto e se vai ou não permanecer.</p>
<p>O consumidor está cada vez mais informado. Não se deixa ludibriar facilmente. A experiência do usuário é compartilhada exaustivamente em redes sociais. Ele tem a palavra e faz uso dela. E pode provocar grandes problemas com sua opinião. Ou então a divulgação espontânea de um bom produto ou experiência. Isso se estende a diversas áreas e ramos em que os consumidores estejam inseridos.</p>
<p> </p>
<h3>Serviços de Internet</h3>
<p>O consumidor, está determinando a escolha entre serviços de Internet de provedores menores. Cansou-se dos serviços prestados pelas grandes operadoras, oferecendo uma dezena de opções para amarrar o consumidor. Este se deu por conta que quer serviços diferenciados e pagar apenas pelo que usa. Mas que isso de fato seja o que realmente quer. E de qualidade. Aí se desenha a grande oportunidade para os provedores. E a medida que o tempo passa o mercado se fortifica e tende a se consolidar como podemos observar. Provedores vão se unir e prestar serviços mais específicos e dedicados aos seus consumidores.</p>
<p> </p>
<h6 id="attachment_1415" class="wp-caption aligncenter" style="text-align: center;" aria-describedby="caption-attachment-1415"><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/Provedor-Consumidor-Operadora-300x234.jpg" sizes="(max-width: 408px) 100vw, 408px" srcset="https://www.blog.ipv7.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Provedor-Consumidor-Operadora-300x234.jpg 300w, https://www.blog.ipv7.com.br/wp-content/uploads/2019/02/Provedor-Consumidor-Operadora.jpg 644w" alt="Provedor x Consumidor x Operadora" width="408" height="318" /><em>Provedor x Consumidor x Operadora</em></h6>
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<p>O propósito não é vender uma penca de coisas, mas sim vender o que o consumidor realmente precisa. Mas com velocidade e qualidade. Esse consumidor quer um atendimento humanizado e não robotizado como o oferecido por operadoras. Quem quer ficar minutos e mais minutos intermináveis falando com uma máquina e esperando para ser atendido? Os consumidores estão determinando o caminho que o mercado deve tomar e não o contrário.</p>
<p> </p>
<h6><em>Fonte: <strong>BlogIpv7</strong></em></h6>
<h3>Evoluções do <em>GPON</em></h3>
<p>As arquiteturas ópticas <em>GPON</em>, <em>EPON</em> e <em>10GEPON</em> operam em multiplexação TDM (<em>Time Division Multiplexing</em>). Para evoluções da tecnologia GPON, entretanto, há uma alteração de concepção tecnológica. Foi adotada a tecnologia <em>WDM</em> (<em>Wavelength Division Multiplexing</em>), em português multiplexação por divisão de comprimento de onda. Em suma, esta permite a comunicação entre os dispositivos empregando diferentes comprimentos de onda por assinante.</p>
<p>Dessa forma, o sucessor do GPON foi o padrão inicialmente chamado de XGPON. Assim, ele pretendia comunicações com taxas de 10Gbps, justamente o X representando 10 em números romanos. Foi pensado de modo a possibilitar a interoperação com o <em>GPON</em>. Devido a sucessivas alterações da ideia original a norma passou por modificações. Dessa maneira recebeu diferentes designações conforme as características de cada uma.</p>
<p> </p>
<h3>A estrutura das redes <em>xGPON</em></h3>
<ul>
<li><strong>G.987:</strong> define os principais e conceitos elementares do <em>xGPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.1:</strong> define os requisitos gerais e os serviços suportados, hardware e protocolos. Também define a migração de rede e coexistência do <em>xGPON</em> com o <em>GPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.2:</strong> especifica detalhes da camada de <em>PMD </em><em>– physical media dependent</em>, como comprimento da onda utilizada e as taxas de dados;</li>
<li><strong>G.987.3</strong> detalha a camada de convergência do <em>xGPON</em> e protocolos de comunicação. Define questões de QoS e a alocação dinâmica de banda.</li>
<li><strong>G.988 </strong>relacionada ao xGPON, especifica o gerenciamento da ONU (<em>Optical Network Unit</em>) e o controle de interface.</li>
</ul>
<p> </p>
<h3><strong><em>XG-PON1</em></strong></h3>
<p>A princípio considerada uma substituta do <em>GPON</em>. Possibilita que vários comprimentos de onda trafeguem pela fibra e cheguem ao usuário. Proporciona um maior <em>throughput, consequentemente m</em>aiores bandas e também mais usuários por porta. Desenvolvida pelo <em>ITU-T</em> e definida pela norma <em>G.987</em> (indo do <em>G.987</em> ao <em>G.987.3</em>) regulamentada em 2009<em>.</em> Analogamente possui a característica de possuir interoperabilidade com o <em>GPON</em>. Assim, permite que os usuários migrem para essa tecnologia, aproveitando infra-estrutura existente, preservando os investimentos realizados.</p>
<p>Trabalha com capacidade de banda de até 10Gbps por porta física, sendo 10Gbps para <em>downsteam</em> e 2,5Gbps para <em>upstream</em>. Portanto, possui assimetria com relação às velocidades de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Possui basicamente os mesmos recursos e pode coexistir na mesma fibra com os equipamentos <em>GPON</em>.</p>
<p>A saber, a proposta principal para o <em>XG-PON</em> é promover uma maior largura de banda que o <em>GPON</em>, permitindo uma maior vazão do tráfego. Também propõe cabeçalhos menores na camada física e maior eficiência na camada <em>MAC</em>. Como se baseia na tecnologia <em>GPON </em>já desenvolvida e largamente utilizada sua implantação é muito facilitada, reduzindo custos. De acordo com a norma foram reservadas as bandas entre 1575nm e 1580nm (central 1577nm) para <em>downstream</em> e de 1260nm até 1280nm (central 1270nm) para <em>upstream</em> para uma adequada banda de guarda.</p>
<p>O propósito disso é prevenir interferências entre sinais de comprimentos de onda adjacentes. O <em>XG-PON1</em> é fundamentalmente um sistema de operação assimétrica, como no <em>GPON</em>.</p>
<p> </p>
<h4><strong>Comprimentos de Onda <em>XG-PON1</em></strong></h4>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/Bandas-GPON-e-XGPON-768x271.jpg" alt="" width="686" height="242" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Alocação comprimentos de onda GPON e XG-PON</em></h6>
<p>Como o canal de <em>downstream</em> possui apenas 5nm de largura, para que se opere normalmente nessa banda tão estreita, são utilizados <em>laseres</em> com fontes resfriadas. Isso para que se possam estabilizar os comprimentos de onda, que acabam gerando um custo mais elevado. Já o canal de <em>upstream</em> possui 20nm de largura, exigindo <em>laseres</em> menos sofisticados, barateando o preço das <em>ONUs</em>. Falando em <em>ONUs</em>, relativo ao número de usuários permite 256 <em>ONUs</em> por porta <em>PON</em> (no <em>GPON</em> esse número é de 128 por porta <em>PON</em>).</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XG-PON2</em></strong></h3>
<p>A tecnologia <em>XG-PON2</em> foi dimensionada para permitir um aumento da velocidade de transmissão para o canal de <em>upstream</em>, de 2,5Gbps para 10Gbps. Então, desta maneira, a velocidade de transmissão é simétrica nas direções de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Inicialmente prevê a possibilidade de migração a partir do <em>GPON</em> para <em>XG-PON1</em> e posteriormente para <em>XG-PON2.</em> Isso, com ajustes feitos nas camadas de convergência.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>NG-PON1 (Next Generation PON 1)</em></strong></h3>
<p>O conceito principal da tecnologia <em>NG-PON</em> (<em>Next Generation PON</em>) é usar um híbrido entre o <em>TDM</em> e <em>WDM</em>. Uma <em>OLT NG-PON</em> possibilita trabalhar com uma grande quantidade de comprimentos de onda e cada um pode ser usado por mais de uma <em>ONU</em> via <em>TDM</em>. Desse modo os assinantes que desejem utilizar o modelo <em>NG-PON</em> devem fazer um upgrade também em suas <em>ONUs</em>.</p>
<p>Dessa forma, esse sistema, em pontos específicos para encaminhar o sinal ao usuário utiliza um <em>AWG</em>(<em>Arrayed Waveguide Gratings</em>) ou um <em>splitter</em> para se conectar às ONUs dos clientes e fazer a distribuição da frequência de cada um. Mas por serem dispositivos totalmente passivos e apresentarem excelente desempenho óptico, as grades de guia de ondas (<em>AWGs</em>) são ideais para realizar a função de filtro WDM nesses sistemas. Abordaremos essa estrutura em postagens futuras.</p>
<p>Guias de Onda (<em>AWGs</em>) possuem um processo construtivo similar aos <em>splitteres</em> PLC, assim, seus preços devem baixar a medida que o volume de uso aumentar. Nessa modalidade de tecnologia existem tanto usuários que recebem um comprimento de onda específico, como os que compartilham um mesmo comprimento de onda através de <em>TDM</em>. Então, a rede pode alcançar 100 km. Nessa configuração a quantidade de <em>ONUs</em> conectadas em uma mesma <em>OLT</em> é bem mais elevada do que nas tecnologias anteriores.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>NG-PON2 (Next Generation PON 2)</em></strong></h3>
<p>O <em>NG-PON2</em> é regulamentado pela norma do <em>ITU</em> <em>G.989</em> de 2015 e possibilita simetria de banda com 10Gps para <em>upstream</em> e para <em>downstream</em>, além de 10Gbps de <em>downstream</em> e 2,5Gbps de <em>upstream</em>.</p>
<p>Não é apenas uma versão de maior largura de banda do <em>GPON</em>, mas também permite novas capacidades como mobilidade de comprimentos de onda. O <em>NG-PON2</em> coexiste com o <em>GPON</em>. Com o <em>NG-PON2</em>, é possível fornecer serviços de até 40Gbps, o que amplia significativamente as suas aplicações e a vida útil na rede.</p>
<p>Além disso, por causa de seus múltiplos comprimentos de onda, os provedores de serviços podem convergir suas múltiplas redes de serviços em uma, reduzindo significativamente o custo geral da rede. O <em>NG-PON2</em> coexiste bem com o <em>GPON</em>, o <em>XG-PON</em> e o <em>XGS-PON</em>.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XGS-PON</em></strong></h3>
<p>Considerada uma evolução do padrão XG-PON1, sendo uma banda simétrica. A tecnologia <em>XGS-PON</em>(10Gbps de <em>upstream</em> e de <em>downstream</em>), conforme a norma de 2016 do <em>ITU G.9807.1</em>. O <em>XGS-PON</em> é uma versão de maior largura de banda e simétrica do <em>GPON</em>. Mais uma vez, os mesmos recursos do <em>GPON</em> e podem coexistir na mesma fibra.</p>
<p>Assim, os prestadores de serviços que escolherem sua próxima tecnologia <em>PON</em> desejam escolher uma que funcione para todos os seus serviços baseados em <em>PON</em> (residencial, comercial, móvel) e forneçam um alto retorno de investimento. Para escolher corretamente, é importante analisar todos os aspectos da implantação, não apenas os componentes <em>OLT</em>, <em>ONU</em> e elementos ópticos necessários.</p>
<p> </p>
<h3>Comparação entre as principais tecnologias PON</h3>
<p>Embora os sistemas referenciados funcionem baseados no mesmo princípio físico de rede, existem diferenças entre eles, como pode ser observado na tabela.</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/tabela-evolucoes-gpon.jpg" alt="" width="681" height="815" /></p>
<div>
<h6 style="text-align: center;"><em>Características de diferentes Redes PON</em></h6>
<h3>Conclusão</h3>
</div>
<div>
<p>Ainda há muito a evoluir nas redes <em>PON</em>, mas podemos ter uma boa prévia do que ainda está por vir. Por exemplo, a figura abaixo demonstra o processo evolutivo do <em>GPON</em>. Só para ilustrar, veja que já temos o <em>25G-PON</em> e o <em>25GS-PON</em>, que são padrões evolutivos a serem lançados.</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/pon-evolution-history-768x352.jpg" alt="" width="672" height="308" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Histórico da Evolução GPON</em></h6>
<p> </p>
<h6><em>Fonte: <strong>BlogIPV7</strong></em></h6>
</div>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/servicos-de-telecomunicacao-aumentam-em-abril.jpeg" alt="" width="682" height="528" /></p>
<p>Os serviços de informação e comunicação apresentaram alta de 0,7% em abril ante março, recuperando parte da perda de 1,8% registrada no mês anterior e contribuindo para o resultado positivo no setor como um todo. Os melhores resultados vieram dos serviços de audiovisuais, que cresceram 1%. Serviços de TI (+02%) e de telecomunicações (+0,1%) também avançaram, ainda que com menos força; enquanto os serviços de TIC recuaram 0,1%.</p>
<p>De acordo com a pesquisa divulgada nesta quinta-feira,13, pelo IBGE, na comparação com abril de 2018, os serviços de informação e comunicação subiram 2,1%, puxado pelos segmentos de TI (+12,8%) e TIC (+3%). Já os segmentos de audiovisuais e de telecomunicações caíram 3,9% e 1,3%, respectivamente.</p>
<p>O avanço nos serviços de portais, provedores de conteúdo e ferramentas de busca na internet; desenvolvimento e licenciamento de programas de computador customizáveis justificaram o crescimento anual dos serviços de informação e comunicação. No acumulado do ano, esses serviços tiveram o maior impacto positivo, de 3%.</p>
<p>De janeiro a abril, o segmento de TI avançou 13,7% e o de TIC, 4.1%. Porém, o segmento de audiovisual recuou 4,2% e o de telecomunicações, 0,1%. Nos últimos 12 meses, os serviços de informação e comunicação apresentaram variação positiva de 1,6%, novamente sustentados pela alta dos segmentos de TI (+9,8%) e TIC (+2,5%). Por outro lado, audiovisuais recuaram 4,6% e telecomunicações encolheram 0,8%.</p>
<p><strong>Redução do crescimento</strong></p>
<p>Em abril, o setor de serviços como um todo no Brasil cresceu 0,3% frente ao mês anterior, após acumular perda de 1,8% nos três primeiros meses do ano. Em relação a abril de 2018, o volume de serviços recuou 0,7%, segunda taxa negativa seguida neste tipo de comparação.</p>
<p>O acumulado do ano cresceu 0,6%. Já o acumulado nos últimos 12 meses, ao passar de 0,6% em março para 0,4% em abril de 2019, prosseguiu assinalando redução no ritmo de crescimento observada desde fevereiro deste ano (0,7%), assinala o IBGE.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>PontoISP</strong></em></h6>