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<p>O Brasil subiu oito posições no ranking de velocidade internet móvel da Ookla, empresa responsável pelo serviço Speedtest. Agora, o Brasil sai da 54ª posição para entrar no top 5, garantido o 46º lugar. O líder desse ranking é o Emirados Árabes Unidos.</p>
<p>A internet móvel no Brasil tem uma média de velocidade de 47,38 Mbps (contando apenas download), superando os países do G7 Reino Unido e Itália; várias nações europeias e nossos vizinhos sul-americanos — com exceção do Uruguai. Nosso vizinho é o 4º lugar no ranking, com uma velocidade média de 149,08 Mpbs.</p>
<p>O resultado brasileiro é uma evolução bem-vinda, visto que já chegamos a estar na 65ª posição, com uma velocidade de download de “apenas” 31,52 Mbps.</p>
<h2 id="h-brasil-sobe-na-internet-movel-e-cai-na-fixa" class="wp-block-heading">Brasil sobe na internet móvel e cai na fixa</h2>
<p>Enquanto o Brasil sobe no ranking de internet móvel, a situação é inversa na velocidade da internet fixa — mas não tão ruim. O país perdeu uma posição, caindo para 30º lugar, sendo superado pela Hungria — a nação europeia subiu quatro posições nessa lista. A velocidade média da internet fixa no Brasil é 122,16.</p>
<p>Neste quesito, o Uruguai também está à frente do Brasil, assim como o Chile. O primeiro possui uma velocidade média de 147,03 Mbps, colocando a nação azul-celeste em 21º lugar. Já o Chile tem a 3ª internet mais rápida do mundo, com uma média de velocidade de download de 240,34 Mbps. Na frente do país de Pedro Pascal, só Hong Kong e Singapura.</p>
<p><img src="/photos/7/velocidade-internet-top-10.jpg" alt="" width="648" height="324" /></p>
<p>O desempenho dos nossos vizinhos sul-americanos (sim, eu sei que não tem fronteira entre Brasil e Chile) mostra que há bons exemplos de infraestrutura de internet ao nosso redor. Além, é claro, de diferenças entre os serviços prestados e legislação do consumidor.</p>
<h2 id="h-paises-do-golfo-lideram-ranking-de-internet-movel" class="wp-block-heading">Países do Golfo lideram ranking de internet móvel</h2>
<p>Emirados Árabes Unidos (EAU), Qatar e Kwait são os três integrantes do “pódio” da velocidade de internet móvel. Desses, somente o EAU está no top 5 do ranking de internet fixa “mais veloz”, assumindo a quarta colocação.</p>
<p>Das dez maiores economias do mundo, apenas Estados Unidos e China chegam em um top 10. As duas nações estão em 6º e 7º, respectivamente, no ranking de internet fixa “mais rápida”.</p>
<p><a href="https://tecnoblog.net/noticias/2023/08/16/brasil-sobe-8-posicoes-no-ranking-de-velocidade-de-internet-do-speedtest/"><em><strong>Reprodução: Tecnoblog</strong></em></a></p>
<p style="font-weight: 400;">O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações abriu nesta terça-feira, 2/7, uma consulta pública para subsidiar a elaboração de uma Estratégia Brasileira para Redes 5G. Ou seja, a exemplo da construção do plano nacional para a internet das coisas, o governo parte de diagnóstico de desafios e potencialidades e busca contribuições para mapear as oportunidades com a nova tecnologia.</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo explica o MCTIC, as perguntas da consulta foram divididas em cinco eixos temáticos: radiofrequência; outorga e licenciamento; pesquisa, desenvolvimento e inovação; aplicações; e segurança. As perguntas foram elaboradas a partir do texto base da Estratégia, documento disponível com o diagnóstico sobre o 5G.</p>
<p style="font-weight: 400;">Como parte desse diagnóstico, a pasta avalia que “as aplicações futuras demandarão muito da rede 5G, gerando pressão pelo adensamento de células e pelo uso de espectro, com consequente aumento do volume de recursos financeiros a serem nela investidos. É importante que não haja obstáculos regulatórios à expansão da rede 5G, e que esta ocorra de forma a evitar concentração investimentos apenas em estados e municípios específicos, buscando abranger as diferentes regiões do país”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Além disso, aponta o MCTIC que o sucesso da massificação do uso de aplicações em 5G depende, em muito, do sucesso de medidas regulatórias, “especialmente por meio da desobstrução de barreiras ao licenciamento de estações e de compromissos de abrangência em licitações de espectro”. O documento conta com o leilão de frequências pela Anatel no início de 2020 e elenca as fatias do espectro já antecipadas pela agência, como 3,5 GHz ou 2,3 GHz.</p>
<p style="font-weight: 400;">O cenário é de que “a tecnologia 5G promoverá mais velocidade, maior capacidade de banda e maior conectividade entre dispositivos” e que “aplicações utilizadas em cidades inteligentes, veículos autônomos, procedimentos de saúde realizados à distância, assim como a automação e uso de robótica na produção e nos serviços, se tornarão parte do nosso dia-a-dia”.</p>
<p style="font-weight: 400;">“O 5G vai alterar a forma como vivemos e o Brasil precisa estar preparado para essa tecnologia. A ‘Estratégia Brasileira para redes 5G’ vai nos auxiliar a definir os valores, oportunidades e prioridades para esse novo tempo”, afirma o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vítor Menezes. A consulta, acessível <a href="https://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/sessaoPublica/sessao_publica/estrategia5g.html">neste link</a>, recebe contribuições, a princípio, até 31/7.</p>
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<h6 style="font-weight: 400;"><em>Fonte: <strong>AbraNet</strong></em></h6>