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<p>O Brasil subiu oito posições no ranking de velocidade internet móvel da Ookla, empresa responsável pelo serviço Speedtest. Agora, o Brasil sai da 54ª posição para entrar no top 5, garantido o 46º lugar. O líder desse ranking é o Emirados Árabes Unidos.</p>
<p>A internet móvel no Brasil tem uma média de velocidade de 47,38 Mbps (contando apenas download), superando os países do G7 Reino Unido e Itália; várias nações europeias e nossos vizinhos sul-americanos — com exceção do Uruguai. Nosso vizinho é o 4º lugar no ranking, com uma velocidade média de 149,08 Mpbs.</p>
<p>O resultado brasileiro é uma evolução bem-vinda, visto que já chegamos a estar na 65ª posição, com uma velocidade de download de “apenas” 31,52 Mbps.</p>
<h2 id="h-brasil-sobe-na-internet-movel-e-cai-na-fixa" class="wp-block-heading">Brasil sobe na internet móvel e cai na fixa</h2>
<p>Enquanto o Brasil sobe no ranking de internet móvel, a situação é inversa na velocidade da internet fixa — mas não tão ruim. O país perdeu uma posição, caindo para 30º lugar, sendo superado pela Hungria — a nação europeia subiu quatro posições nessa lista. A velocidade média da internet fixa no Brasil é 122,16.</p>
<p>Neste quesito, o Uruguai também está à frente do Brasil, assim como o Chile. O primeiro possui uma velocidade média de 147,03 Mbps, colocando a nação azul-celeste em 21º lugar. Já o Chile tem a 3ª internet mais rápida do mundo, com uma média de velocidade de download de 240,34 Mbps. Na frente do país de Pedro Pascal, só Hong Kong e Singapura.</p>
<p><img src="/photos/7/velocidade-internet-top-10.jpg" alt="" width="648" height="324" /></p>
<p>O desempenho dos nossos vizinhos sul-americanos (sim, eu sei que não tem fronteira entre Brasil e Chile) mostra que há bons exemplos de infraestrutura de internet ao nosso redor. Além, é claro, de diferenças entre os serviços prestados e legislação do consumidor.</p>
<h2 id="h-paises-do-golfo-lideram-ranking-de-internet-movel" class="wp-block-heading">Países do Golfo lideram ranking de internet móvel</h2>
<p>Emirados Árabes Unidos (EAU), Qatar e Kwait são os três integrantes do “pódio” da velocidade de internet móvel. Desses, somente o EAU está no top 5 do ranking de internet fixa “mais veloz”, assumindo a quarta colocação.</p>
<p>Das dez maiores economias do mundo, apenas Estados Unidos e China chegam em um top 10. As duas nações estão em 6º e 7º, respectivamente, no ranking de internet fixa “mais rápida”.</p>
<p><a href="https://tecnoblog.net/noticias/2023/08/16/brasil-sobe-8-posicoes-no-ranking-de-velocidade-de-internet-do-speedtest/"><em><strong>Reprodução: Tecnoblog</strong></em></a></p>
<p>Em sua primeira etapa, denominada Web 1.0, quem não possuía conhecimentos técnicos e especializados só conseguia ler e pesquisar conteúdos. Essa fase durou aproximadamente de 1990 a 2004 e se caracterizava por websites estáticos que não permitiam interação.</p>
<p>Posteriormente, chegou a Web 2.0, que abriu a possibilidade das pessoas gerarem conteúdo, além de consumi-lo, e criarem comunidades através de diversas plataformas, como blogs, redes sociais e wikis. Esse período se iniciou em 2004 e durou até o momento. O auge das redes sociais impulsionou também o uso dessas plataformas para publicidade, mas na maioria dos casos, as pessoas não se beneficiam do conteúdo que publicam e nem podem monetizá-lo.</p>
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<div class="sc-41c276d5-6 jsvXaH"> </div>
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<p>A chegada da Web 3.0 oferecerá grandes benefícios para as pessoas, que terão um controle maior sobre sua informação, assim como sobre a propriedade do que compartilham virtualmente. Além disso, descentralizará o uso da rede, devolvendo o controle aos usuários ao invés das grandes empresas tecnológicas.</p>
<p>A Web 3.0 ou Web3 está baseada no uso da tecnologia blockchain e permitirá mudanças na maneira como interagimos, geramos e consumimos conteúdos. Enquanto a primeira etapa permitia apenas a leitura e a segunda, a leitura e a participação, nesta terceira etapa se inclui a propriedade das duas primeiras. Suas características terão diversos benefícios e abrirão novas possibilidades:</p>
<ol>
<li><span class="is_emphasis">Ganhar dinheiro criando e consumindo conteúdo:</span> As plataformas da Web3 terão uma nova forma para armazenar as informações baseadas em redes peer-to-peer ou redes entre pares, onde não é um servidor centralizado que detém o controle do conteúdo armazenado em seus servidores, mas sim uma série de registros que permitem a troca de dados. Com esses novos atributos, algumas plataformas permitirão ganhar dinheiro tanto para quem cria conteúdos como quem os consome. O uso de cripto será fundamental neste ponto, já que permitirá a troca de moedas sem intermediários ou processadores de pagamento.<br /><br />O navegador Brave, por exemplo, é uma amostra da forma como a Web3 funcionará pois garantirá a privacidade ao bloquear os cookies e o rastro digital, aumentando a proteção às pessoas que a utilizam. Além disso, é possível ganhar criptomoedas ao aceitar as publicidades das páginas, o que permite obter renda apenas navegando na internet. Dado que na Web 2.0 os anúncios publicitários requerem uma grande quantidade de dados móveis, esta alternativa oferece a opção de escolher entre bloqueá-los ou receber recompensa por eles.<br /><br /></li>
<li><span class="is_emphasis">Maior acessibilidade:</span> Pelo fato dos conteúdos da Web3 não estarem centralizados em alguns poucos servidores, será mais fácil acessar ou compartilhar a informação. Do mesmo modo, abrirá a porta para serviços financeiros digitais que irão requerer unicamente uma conexão à internet sem a necessidade de intermediários. Todos esses atributos darão um passo a uma maior inclusão ao permitir uma maior diversidade entre quem está construindo essa nova era.<br /><br /></li>
<li>A introdução de carteiras digitais abre a possibilidade a uma revolução financeira que pode ser fundamental em países com dificuldades políticas ou sociais. Um caso importante tem sido o uso das moedas digitais na Ucrânia, pois a tecnologia blockchain possibilitou as doações em cripto a países para a compra de suprimentos médicos e equipamentos. Calcula-se que em fevereiro de 2023, a Ucrânia recebeu doações de quase 70 milhões de dólares em criptomoedas, principalmente bitcoin e ethereum, de acordo com a Chainalysis.<br /><br /><span class="is_emphasis">Controle de privacidade:</span> O auge das redes sociais se sustentou pela grande quantidade de informação que as pessoas cedem às empresas, que depois as comercializam com diversos fins, como segmentar melhor a publicidade.<br /><br />A Web3 devolve a privacidade das pessoas ao ter menos rastreadores e ao não ser controlada por grandes empresas que se alimentam de dados pessoais. Além disso, permite a entrada em redes sociais sem necessidade de uma conta e senha diferente em cada site, conectando sua wallet, o que garante a segurança. E ao sair de uma plataforma, quem a utiliza pode levar consigo todas as suas informações, impossibilitando seu uso posterior.<br /><br />Um exemplo é a Lens Protocol, que permite criar uma comunidade de seguidores que não dependem de uma rede social, mas que está ancorada na identidade digital de cada pessoa para que você possa se mudar para qualquer outra plataforma. Ou seja, a propriedade sobre a comunidade criada é de cada pessoa e não de uma companhia.<br /><br /></li>
<li><span class="is_emphasis">Maior segurança e transparência:</span> O uso das cadeias de blocos e os protocolos de código aberto permitem rastrear os passos de quem navega pela internet e gera conteúdo, o que possibilita às pessoas decidirem como utilizar seus dados. Além disso, uma característica importante da Web3 são os contratos inteligentes, através dos quais os usuários decidem que informação irão compartilhar e até quando, além de garantir a identidade de uma pessoa com as Credenciais Verificáveis (VC na em inglês).</li>
</ol>
<p>Um caso de uso é o que o Harry Styles fez com as bilheterias digitais durante um de seus shows, convidando seus fãs a utilizar um aplicativo que posteriormente os permitiria receber benefícios exclusivos por meio de tecnologia blockchain. Isso possibilitará a interação de artistas com seus fãs de forma mais direta e pessoal. Contudo, os usos são ainda mais amplos e permitirão melhorar a segurança de documentos oficiais, ingressos para shows ou passagens de avião, assim como melhorar a segurança nos pagamentos.</p>
<p>Acredito e confio nas possibilidades que a Web3 abrirá para as pessoas e empresas, assim como no potencial para revolucionar a maneira como nos conectamos e inaugurar uma nova etapa da internet focada nos usuários.</p>
<p><em><strong>*Daniel Eugenio González Cebrián</strong> é Analista de Cripto na Bitso, com graduação em Administração Financeira pelo Tecnólogo de Monterrey e pela Universidade de HEC Montreal. Desde 2021 seu trabalho na Bitso tem foco no mercado de criptomoedas e na pesquisa de protocolos financeiros na Web3. <br /></em><br /><a href="https://exame.com/future-of-money/a-chegada-da-web3-como-a-nossa-experiencia-na-internet-vai-mudar/"><strong>Fonte: Exame</strong></a></p>
<p>Por meio de decreto presidencial (nº 9.854, de 25 de junho de 2019), foi aprovado, instituindo o Plano Nacional de Internet das Coisas (PNIoT) e dispondo sobre a Câmara de Gestão e Acompanhamento do Desenvolvimento de Sistemas de Comunicação Máquina a Máquina e Internet das Coisas, órgão colegiado que irá supervisionar as ações no âmbito do Plano.</p>
<p>O Decreto considerou Internet das Coisas (IoT) como a infraestrutura que integra a prestação de serviços de valor adicionado com capacidades de conexão física ou virtual de coisas com dispositivos baseados em tecnologias da informação e comunicação existentes e nas suas evoluções, com interoperabilidade.</p>
<p>O decreto define "coisas" como sendo objetos no mundo físico ou no mundo digital, capazes de serem identificados e integrados pelas redes de comunicação; e dispositivos como sendo os equipamentos ou subconjuntos de equipamentos com capacidade mandatória de comunicação e capacidade opcional de sensoriamento, de atuação, de coleta, de armazenamento e de processamento de dados.</p>
<p>Um ponto importante é a definição de serviço de valor adicionado como sendo a atividade que acrescenta a um serviço de telecomunicações que lhe dá suporte e com o qual não se confunde novas utilidades relacionadas ao acesso, ao armazenamento, à apresentação, à movimentação ou à recuperação de informações, nos termos do disposto no art. 61 da Lei nº 9.472, de 16 de julho de 1997.</p>
<p>Representantes da indústria enxergaram como positivo o PNIoT e ressaltaram que temas, como a tributação do Fistel, ainda demandam discussão, conforme apontou o Mobile Timeque ouviu seis representantes de diferentes segmentos do mercado. O TeleTime ressaltou que a regulamentação e fiscalização do Art. 8 do atual decreto caberá à Anatel, observando normas do MCTIC.</p>
<p>Já o Convergência Digital lembrou que o texto, que passou mais de ano na Casa Civil, foi elaborado para evitar que sejam cobradas, especialmente, o maior agressor tributário das telecomunicações, o ICMS, além das taxas incidentes sobre equipamentos de telecomunicações — de celulares a antenas — a título de Fistel, os R$ 40 de cada equipamento ativado ou R$ 5 na versão reduzida, para os sistemas de comunicação máquina a máquina.</p>
<p> </p>
<h6><em>Fonte: <strong>AbraNet</strong></em></h6>
<p style="font-weight: 400;">O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações abriu nesta terça-feira, 2/7, uma consulta pública para subsidiar a elaboração de uma Estratégia Brasileira para Redes 5G. Ou seja, a exemplo da construção do plano nacional para a internet das coisas, o governo parte de diagnóstico de desafios e potencialidades e busca contribuições para mapear as oportunidades com a nova tecnologia.</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo explica o MCTIC, as perguntas da consulta foram divididas em cinco eixos temáticos: radiofrequência; outorga e licenciamento; pesquisa, desenvolvimento e inovação; aplicações; e segurança. As perguntas foram elaboradas a partir do texto base da Estratégia, documento disponível com o diagnóstico sobre o 5G.</p>
<p style="font-weight: 400;">Como parte desse diagnóstico, a pasta avalia que “as aplicações futuras demandarão muito da rede 5G, gerando pressão pelo adensamento de células e pelo uso de espectro, com consequente aumento do volume de recursos financeiros a serem nela investidos. É importante que não haja obstáculos regulatórios à expansão da rede 5G, e que esta ocorra de forma a evitar concentração investimentos apenas em estados e municípios específicos, buscando abranger as diferentes regiões do país”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Além disso, aponta o MCTIC que o sucesso da massificação do uso de aplicações em 5G depende, em muito, do sucesso de medidas regulatórias, “especialmente por meio da desobstrução de barreiras ao licenciamento de estações e de compromissos de abrangência em licitações de espectro”. O documento conta com o leilão de frequências pela Anatel no início de 2020 e elenca as fatias do espectro já antecipadas pela agência, como 3,5 GHz ou 2,3 GHz.</p>
<p style="font-weight: 400;">O cenário é de que “a tecnologia 5G promoverá mais velocidade, maior capacidade de banda e maior conectividade entre dispositivos” e que “aplicações utilizadas em cidades inteligentes, veículos autônomos, procedimentos de saúde realizados à distância, assim como a automação e uso de robótica na produção e nos serviços, se tornarão parte do nosso dia-a-dia”.</p>
<p style="font-weight: 400;">“O 5G vai alterar a forma como vivemos e o Brasil precisa estar preparado para essa tecnologia. A ‘Estratégia Brasileira para redes 5G’ vai nos auxiliar a definir os valores, oportunidades e prioridades para esse novo tempo”, afirma o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vítor Menezes. A consulta, acessível <a href="https://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/sessaoPublica/sessao_publica/estrategia5g.html">neste link</a>, recebe contribuições, a princípio, até 31/7.</p>
<p style="font-weight: 400;"> </p>
<h6 style="font-weight: 400;"><em>Fonte: <strong>AbraNet</strong></em></h6>
<p class="story-body__introduction">Dois meses antes das restrições impostas por Donald Trump à gigante chinesa Huawei, uma das principais empresas na corrida pelas redes 5G no mundo, no interior de algumas das instituições mais importantes do país crescia uma preocupação: a ameaça que essa tecnologia poderia impor à segurança nacional americana.</p>
<p>A inquietação não tem a ver só com os perigos de espionagem e os supostos vínculos entre a Huawei e o Partido Comunista chinês - algo que a empresa nega com veemência.</p>
<p>Em 27 de março, a Marinha dos EUA tornou público um memorando dirigido à Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), no qual se alarmava sobre a velocidade da implementação do 5G no país.</p>
<p>O documento, baseado em estudos prévios da Nasa e da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), adverte sobre a degradação que os sistemas de previsão meteorológica podem sofrer se o desenvolvimento da tecnologia 5G não for adequadamente regulado.</p>
<p>A NOAA não quis dar declarações sobre o tema.</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Segurança de voos e planejamento militar</h2>
<p>Há também preocupação das forças armadas, já que ações militares navais e aéreas dependem muito de prognósticos climáticos para serem realizadas de modo seguro.</p>
<p>Acredita-se que o 5G poderia interferir diretamente no tipo de banda usado para medir o vapor da água, "requerido para obter parâmetros tangíveis de precipitações, como neve, gelo, chuva e altura das ondas", afirma o memorando da Marinha.</p>
<p>Essa degradação prejudicaria não apenas a segurança de voos militares, mas também o planejamento estratégico e de operações nos campos de batalha.</p>
<p style="text-align: center;"><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/cobertura-5g-eua.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" />Discute-se se a instalação das bandas pode trazer perigos à segurança nacional dos EUA</strong></p>
<p>Como a medição de vapor da água é empregada para prever a trajetória, a intensidade e o posicionamento de fenômenos como ciclones tropicais, é possível que o efeito destes em terra acabe sendo mais devastador.</p>
<p>Os senadores americanos Maria Cantwell, do Estado de Washington, e Ron Wyden, do Oregon, pediram à FCC o controle sobre a oferta de bandas para a instalação do 5G, depois de vir à tona a informação de que foram vendidas redes de infraestrutura por US$ 2 bilhões sem que houvesse "garantias mínimas de proteção".</p>
<p>"Não podemos prejudicar a previsão climática e retrocedê-la aos níveis dos anos 1970", declarou Wyden. "Milhões de americanos vivem ameaçados por furacões, tornados e outros eventos climáticos extremos."</p>
<p>Os efeitos negativos do 5G seriam sentidos principalmente nas grandes áreas urbanas, onde os repetidores desse tipo de sinal estão sendo instalados em maior abundância.</p>
<p>Em 2017, o furacão Harvey devastou o Golfo do México e forçou o deslocamento de mais de 30 mil pessoas para abrigos emergenciais.</p>
<p>As perdas materiais alcançaram as dezenas de milhões de dólares, incluindo 2 milhões de barris de petróleo de refinarias afetadas na região.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/inundacoes-furacao-harvey.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Inundações provocadas pelo furacão Harvey em 2017; risco é que previsão de fenômenos semelhantes seja prejudicada</strong></p>
<h2 class="story-body__crosshead">Além dos EUA</h2>
<p>Algumas preocupações sobre o 5G transcendem os EUA.</p>
<p>"Existe um potencial de que emissões não desejadas do 5G empobreçam certas observações (meteorológicas)", explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Mike Banks, gerente de operações da agência meteorológica do Reino Unido.</p>
<p>"Atualmente, o Reino Unido e a Europa recomendam que a banda 26GHz seja a pioneira no 5G. O problema para a comunidade científica é que nossos sensores de vapor d'água operam em uma banda adjacente à 26GHz. Estudos mostram a necessidade de limitar a banda aplicada para o equipamento do 5G de forma a proteger os dados recebidos pelos sensores em questão. Dentro da Europa, esses limites foram estabelecidos e oferecem a proteção requerida."</p>
<p>Outra questão diz respeito ao comércio marítimo, que responde por cerca de 90% do comércio internacional, segundo dados de 2016 da Organização Marítima Internacional (OMI).</p>
<p>Dada a instabilidade do clima nos oceanos, especialistas explicam que previsões do tempo são essenciais para evitar que fortes ventos, tormentas e ondas causem danos às tripulações e às cargas de embarcações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/comercio-maritmo.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Comércio marítimo também depende da previsão climática</strong></p>
<p>Outra questão diz respeito à comunicação entre embarcações.</p>
<p>"Cada rota comercial é desenhada com muito cuidado para ser realizada da forma mais eficiente possível, em busca de economia de energia e combustível", diz à BBC Carleen Lyden Walker, embaixadora da OMI.</p>
<p>Sobre a tecnologia 5G, ela afirma que "há muita política e interesse econômico por trás. No longo prazo, confio que essa tecnologia permitirá incrementar o número de satélites no espaço, o que sem dúvida será uma revolução nas comunicações".</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Mais exposição a hackers</h2>
<p>Sem dúvida, uma das grandes revoluções a serem trazidas pelo 5G será um novo impulso ao que se conhece como "internet das coisas".</p>
<p>É a concepção de um novo mundo hiperconectado em que geladeiras, carros e aparelhos de ar-condicionado estarão ligados à web, recebendo e transmitindo informações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/5g-iot.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>5G vai impulsionar a 'internet das coisas'</strong></p>
<p>"Ter tantos dispositivos conectados aumenta o risco de ciberataques", explica Soledad Antelada Toledano, engenheira de cibersegurança do Berkeley Lab, na Califórnia.</p>
<p>"A maior exposição e a vulnerabilidade ante os hackers se intensificam."</p>
<p>Antelada afirma que o grande desafio da "internet das coisas", que vai crescer com a nova geração de conectividade, é garantir a segurança dos usuários perante o perigo de que seus dados sejam hackeados.</p>
<p> </p>
<p><em>Fonte: <strong>BBC</strong></em></p>
<p>Cabos de rede são a última coisa nos nossos pensamentos durante tudo isto. Afinal de contas, virtualmente todos os dispositivos modernos – desde smartphones e consolas de jogos até set-top boxes – são capazes de comunicar sem fios com redes. Em alguns sítios, esta rede sem fios é conhecida como WLAN (“Wireless Local Area Network”). Internacionalmente, bem como em Portugal, é normalmente conhecida como WiFi ou Wi-Fi, uma marca registada introduzida pela Wi-Fi Alliance. No entanto, estes termos não significam exatamente o mesmo. WLAN refere-se a uma rede sem fios em geral. Wi-Fi (ou WiFi) refere-se especificamente a uma rede sem fios constituída por componentes baseados nas normas 802.11 estabelecidas pelo IEEE (“Institute of Electrical and Electronics Engineers”).</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/posts/wifi-faz-20-anos.png" alt="" /></p>
<p> </p>
<div>Em 1999, a norma IEEE 802.11a estabeleceu a base para a futura standardização do Wi-Fi. A certificação correspondente da norma para dispositivos fez mais do que apenas assegurar compatibilidade entre produtos de diferentes fabricantes: também tornou possível alcançar uma taxa de transmissão de dados muito maior do que a norma IEEE 802.11 original.</div>
<div> </div>
<div>A Wi-Fi Alliance era — e continua a ser — a força por detrás deste progresso. Olhar para os últimos 20 anos de desenvolvimento mostra-nos quão rápido o Wi-Fi se tornou numa peça essencial das nossas vidas:</div>
<div> </div>
<div>• Em 2004, uma rede Wi-Fi certificada foi usada num avião comercial pela primeira vez.</div>
<div>• Em 2009, apenas dez anos depois do lançamento do Wi-Fi, já existiam mil milhões de dispositivos Wi-Fi certificados no mercado.</div>
<div>• O número de hotspots Wi-Fi públicos subiu para mais de um milhão em 2011. Apenas dois anos depois, esse número ultrapassou os 5 milhões.</div>
<div>• Agora em 2019, o ano do 20.º aniversário do Wi-Fi, existem mais de 30 mil milhões de dispositivos certificados no mercado.</div>
<h2> </h2>
<h2>A evolução do Wi-Fi – mais velocidade e estabilidade</h2>
<div>O Wi-Fi deve o seu sucesso tremendo aos avanços na tecnologia e à rapidez da sua evolução. A norma 802.11a seguiu-se das normas 802.11b, 802.11g e 802.11n: as novas adições refletem melhoramentos nas bandas de frequência — e as velocidades de transmissão mais altas que trazem consigo. A norma 802.11b fornece taxas de transmissão de dados com um máximo de 11 Mbps na banda de 2,4 GHz. A 802.11g usa a mesma banda mas permite taxas de transmissão de dados com um máximo de 54 Mbps. A 802.11n usa a banda de 2,4 GHz ou 5 GHz. A funcionalidade de dupla banda desta norma torna possível alcançar taxas de até 600 Mbps graças à transmissão MIMO.</div>
<div> </div>
<div>O desenvolvimento estandardizado tem a grande vantagem de permitir compatibilidade entre diferentes normas. Isto significa que a 802.11n é totalmente compatível com redes 802.11g e 802.11b. Como resultado, sistemas Wi-Fi existentes podem ser usados sem problemas independentemente do aumento de velocidades de transmissão e melhoramentos contínuos de estabilidade para os utilizadores. Desta forma, já não temos de lidar com problemas de configuração e comunicação entre dispositivos — e isto ajudou-nos a entrar na era atual de conetividade sem fios.</div>
<h2> </h2>
<h2>802.11ac – O inicio da era do gigabit</h2>
<div>O atual estado da arte da tecnologia é a norma IEEE 802.11ac. Esta norma é uma inovação sobre os últimos anos; a sua velocidade de transmissão pode teoricamente chegar aos 6,9 Gbps. Este aumento tremendo é possível porque a tecnologia apresenta uma maior cobertura de canais de transmissão até 160 MHz e até oito antenas que conseguem responder ao mesmo tempo. As poderosas especificações desta configuração fornecem maior estabilidade de ligação e velocidades de transmissão que competem com ligações Gigabit Ethernet.</div>
<div> </div>
<div>"Só as ligações com fios são verdadeiramente rápidas" é algo que se costumava dizer para desvalorizar as ligações Wi-Fi. Mas esta afirmação está desatualizada já há algum tempo. A simples verdade é que ligações Fast Ethernet a 100 Mbps são rápidas o suficiente para permitir que os dispositivos tirem partido de praticamente qualquer ligação doméstica à Internet sem qualquer perda. E conseguir esta velocidade não é problema para as redes Wi-Fi de hoje sob condições normais. No entanto, também é verdade que para ligações dentro de uma rede local (um servidor NAS, por exemplo) as soluções com fios podem ter vantagens. Mas só por enquanto: a evolução do Wi-Fi está longe de estar terminada. Aliás, muito pelo contrário.</div>
<h2> </h2>
<h2>Wi-Fi 6 – ligação simplesmente melhor</h2>
<div>O próximo nível na evolução do Wi-Fi é a norma 802.11ax. Ou se calhar devíamos dizer "Wi-Fi 6", uma vez que a Wi-Fi Alliance decidiu deixar os nomes crípticos antes de lançar a norma mais recente. Isto significa que Wi-Fi 6 é sinónimo de 802.11ax, enquanto que Wi-Fi 4 e Wi-Fi 5 substituíram as designações 802.11n e 802.11ac, respetivamente.</div>
<div> </div>
<div>O Wi-Fi 6 assinala outro aumento de desempenho na qualidade de ligação sem fios. A norma usa ambas as bandas de frequência de 2,4 e 5 GHz. Aumenta significativamente a eficiência e reduz os tempos de latência recorrendo ao método de modulação digital OFDMA (“Orthogonal Frequency-Division Multiple Access”). Para além disso, o Wi-Fi 6 permite que mais dados sejam enviados e recebidos ao mesmo tempo. Graças a estes melhoramentos, as taxas de transmissão de dados teóricas do Wi-Fi 6 alcançam um valor perto dos 10 Gbps. A norma Wi-Fi 6 fornece um aumento de eficiência especialmente notável em ambientes onde vários dispositivos estejam ligados a uma mesma rede sem fios.</div>
<h2> </h2>
<h2>Devolo Magic – a base perfeita para Wi-Fi poderoso</h2>
<div>O Wi-Fi é algo de que as nossas casas — e todas as nossas vidas — dependem nos dias de hoje. Como resultado, ficamos muito mais frustrados quando obstáculos como paredes de betão, telhados reforçados com aço ou aquecimento central moderno interferem com o sinal. As redes Wi-Fi mais poderosas são aquelas que combinam o melhor de dois mundos: tecnologia Powerline e Wi-Fi. A tecnologia Powerline utiliza redes elétricas existentes para transmitir dados. Esta configuração significa que obstáculos físicos são facilmente ultrapassados e o sinal de Internet é levado diretamente para onde o utilizador precisa de um ponto de acesso Wi-Fi. </div>
<div> </div>
<div>Os adaptadores Magic da devolo oferecem uma potência enorme e baseiam-se na mais recente geração de Powerline. Estão disponíveis em duas versões: devolo Magic 1 Wi-Fi (velocidades de transmissão até 1200 Mbps) e devolo Magic 2 Wi-Fi (velocidades de transmissão até 2400 Mbps). Se quiser instalar uma nova rede doméstica, o Starter Kit com dois adaptadores é uma excelente opção. O PVP é de 199,90 euros para o devolo Magic 2 Wi-Fi e 149,90 euros para o devolo Magic 1 Wi-Fi. Os adaptadores estão também disponíveis individualmente para que possa adicioná-los à sua rede Magic de acordo com as suas necessidades.</div>
<div> </div>
<div><em>Fonte: <strong>TekCore</strong></em></div>