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<p><em><strong>TIM anunciou cumprimento de compromisso firmado junto à prefeitura para instalação de 267 antenas em 28 bairros da periferia de São Paulo</strong></em></p>
<p>Nesta quinta-feira, 29, a TIM anunciou que instalou 267 novas antenas na cidade de São Paulo. Sendo 217 com a tecnologia 5G em diversos bairros periféricos das zonas norte, sul e leste da capital paulista.</p>
<p>O projeto, que começou em março do ano passado, com previsão de finalização em 360 dias, previa a implantação de 96 novos equipamentos de transmissão de rede, segundo termo de adesão assinado pela TIM junto à prefeitura em 2022. A prestação de contas do que foi realizado até agora, foi apresentado ao prefeito no início de março e a conclusão final de implantação, que chegará a 305 antenas, será apresentada em um relatório, no próximo mês de abril, para prefeitura.</p>
<p>No total, a TIM com as novas antenas reforçará o sinal 4G e incrementam a rede de quinta geração para aqueles que possuem smartphones compatíveis em 28 bairros de São Paulo. O acordo com a prefeitura já beneficia mais de 9 milhões de pessoas com as redes 4G e 5G.</p>
<p>“Em Marsilac, um dos bairros localizados mais ao extremo sul da capital, instalamos o 5G e os resultados apresentados até o momento já são bem relevantes. Por dia, os clientes da região estão trafegando até 32GB de dados, na rede 5G”, revela o gerente de rede da TIM São Paulo, Fernando Sartori.</p>
<p>“Este projeto reduz drasticamente as áreas descobertas por sinal e leva mais conectividade de voz e dados para comunidades afastadas, gerando também um impacto social positivo. Hoje, em São Paulo, todos os bairros contam com o 5G e o 4G da TIM, que seguirá reforçando sua infraestrutura continuamente para atender os paulistanos de maneira igualitária”, ressalta Fábio Reis, diretor comercial da TIM São Paulo.</p>
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<p><a href="https://www.telesintese.com.br/tim-instala-267-novas-antenas-em-sao-paulo/" target="_blank" rel="noopener">Fonte.</a></p>
<p style="font-weight: 400;">O Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações abriu nesta terça-feira, 2/7, uma consulta pública para subsidiar a elaboração de uma Estratégia Brasileira para Redes 5G. Ou seja, a exemplo da construção do plano nacional para a internet das coisas, o governo parte de diagnóstico de desafios e potencialidades e busca contribuições para mapear as oportunidades com a nova tecnologia.</p>
<p style="font-weight: 400;">Segundo explica o MCTIC, as perguntas da consulta foram divididas em cinco eixos temáticos: radiofrequência; outorga e licenciamento; pesquisa, desenvolvimento e inovação; aplicações; e segurança. As perguntas foram elaboradas a partir do texto base da Estratégia, documento disponível com o diagnóstico sobre o 5G.</p>
<p style="font-weight: 400;">Como parte desse diagnóstico, a pasta avalia que “as aplicações futuras demandarão muito da rede 5G, gerando pressão pelo adensamento de células e pelo uso de espectro, com consequente aumento do volume de recursos financeiros a serem nela investidos. É importante que não haja obstáculos regulatórios à expansão da rede 5G, e que esta ocorra de forma a evitar concentração investimentos apenas em estados e municípios específicos, buscando abranger as diferentes regiões do país”.</p>
<p style="font-weight: 400;">Além disso, aponta o MCTIC que o sucesso da massificação do uso de aplicações em 5G depende, em muito, do sucesso de medidas regulatórias, “especialmente por meio da desobstrução de barreiras ao licenciamento de estações e de compromissos de abrangência em licitações de espectro”. O documento conta com o leilão de frequências pela Anatel no início de 2020 e elenca as fatias do espectro já antecipadas pela agência, como 3,5 GHz ou 2,3 GHz.</p>
<p style="font-weight: 400;">O cenário é de que “a tecnologia 5G promoverá mais velocidade, maior capacidade de banda e maior conectividade entre dispositivos” e que “aplicações utilizadas em cidades inteligentes, veículos autônomos, procedimentos de saúde realizados à distância, assim como a automação e uso de robótica na produção e nos serviços, se tornarão parte do nosso dia-a-dia”.</p>
<p style="font-weight: 400;">“O 5G vai alterar a forma como vivemos e o Brasil precisa estar preparado para essa tecnologia. A ‘Estratégia Brasileira para redes 5G’ vai nos auxiliar a definir os valores, oportunidades e prioridades para esse novo tempo”, afirma o secretário de Telecomunicações do MCTIC, Vítor Menezes. A consulta, acessível <a href="https://www.mctic.gov.br/mctic/opencms/sessaoPublica/sessao_publica/estrategia5g.html">neste link</a>, recebe contribuições, a princípio, até 31/7.</p>
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<h6 style="font-weight: 400;"><em>Fonte: <strong>AbraNet</strong></em></h6>
<p class="story-body__introduction">Dois meses antes das restrições impostas por Donald Trump à gigante chinesa Huawei, uma das principais empresas na corrida pelas redes 5G no mundo, no interior de algumas das instituições mais importantes do país crescia uma preocupação: a ameaça que essa tecnologia poderia impor à segurança nacional americana.</p>
<p>A inquietação não tem a ver só com os perigos de espionagem e os supostos vínculos entre a Huawei e o Partido Comunista chinês - algo que a empresa nega com veemência.</p>
<p>Em 27 de março, a Marinha dos EUA tornou público um memorando dirigido à Comissão Federal de Comunicações (FCC, na sigla em inglês), no qual se alarmava sobre a velocidade da implementação do 5G no país.</p>
<p>O documento, baseado em estudos prévios da Nasa e da Agência Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), adverte sobre a degradação que os sistemas de previsão meteorológica podem sofrer se o desenvolvimento da tecnologia 5G não for adequadamente regulado.</p>
<p>A NOAA não quis dar declarações sobre o tema.</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Segurança de voos e planejamento militar</h2>
<p>Há também preocupação das forças armadas, já que ações militares navais e aéreas dependem muito de prognósticos climáticos para serem realizadas de modo seguro.</p>
<p>Acredita-se que o 5G poderia interferir diretamente no tipo de banda usado para medir o vapor da água, "requerido para obter parâmetros tangíveis de precipitações, como neve, gelo, chuva e altura das ondas", afirma o memorando da Marinha.</p>
<p>Essa degradação prejudicaria não apenas a segurança de voos militares, mas também o planejamento estratégico e de operações nos campos de batalha.</p>
<p style="text-align: center;"><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/cobertura-5g-eua.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" />Discute-se se a instalação das bandas pode trazer perigos à segurança nacional dos EUA</strong></p>
<p>Como a medição de vapor da água é empregada para prever a trajetória, a intensidade e o posicionamento de fenômenos como ciclones tropicais, é possível que o efeito destes em terra acabe sendo mais devastador.</p>
<p>Os senadores americanos Maria Cantwell, do Estado de Washington, e Ron Wyden, do Oregon, pediram à FCC o controle sobre a oferta de bandas para a instalação do 5G, depois de vir à tona a informação de que foram vendidas redes de infraestrutura por US$ 2 bilhões sem que houvesse "garantias mínimas de proteção".</p>
<p>"Não podemos prejudicar a previsão climática e retrocedê-la aos níveis dos anos 1970", declarou Wyden. "Milhões de americanos vivem ameaçados por furacões, tornados e outros eventos climáticos extremos."</p>
<p>Os efeitos negativos do 5G seriam sentidos principalmente nas grandes áreas urbanas, onde os repetidores desse tipo de sinal estão sendo instalados em maior abundância.</p>
<p>Em 2017, o furacão Harvey devastou o Golfo do México e forçou o deslocamento de mais de 30 mil pessoas para abrigos emergenciais.</p>
<p>As perdas materiais alcançaram as dezenas de milhões de dólares, incluindo 2 milhões de barris de petróleo de refinarias afetadas na região.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/inundacoes-furacao-harvey.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Inundações provocadas pelo furacão Harvey em 2017; risco é que previsão de fenômenos semelhantes seja prejudicada</strong></p>
<h2 class="story-body__crosshead">Além dos EUA</h2>
<p>Algumas preocupações sobre o 5G transcendem os EUA.</p>
<p>"Existe um potencial de que emissões não desejadas do 5G empobreçam certas observações (meteorológicas)", explica à BBC News Mundo (serviço em espanhol da BBC) Mike Banks, gerente de operações da agência meteorológica do Reino Unido.</p>
<p>"Atualmente, o Reino Unido e a Europa recomendam que a banda 26GHz seja a pioneira no 5G. O problema para a comunidade científica é que nossos sensores de vapor d'água operam em uma banda adjacente à 26GHz. Estudos mostram a necessidade de limitar a banda aplicada para o equipamento do 5G de forma a proteger os dados recebidos pelos sensores em questão. Dentro da Europa, esses limites foram estabelecidos e oferecem a proteção requerida."</p>
<p>Outra questão diz respeito ao comércio marítimo, que responde por cerca de 90% do comércio internacional, segundo dados de 2016 da Organização Marítima Internacional (OMI).</p>
<p>Dada a instabilidade do clima nos oceanos, especialistas explicam que previsões do tempo são essenciais para evitar que fortes ventos, tormentas e ondas causem danos às tripulações e às cargas de embarcações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/comercio-maritmo.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>Comércio marítimo também depende da previsão climática</strong></p>
<p>Outra questão diz respeito à comunicação entre embarcações.</p>
<p>"Cada rota comercial é desenhada com muito cuidado para ser realizada da forma mais eficiente possível, em busca de economia de energia e combustível", diz à BBC Carleen Lyden Walker, embaixadora da OMI.</p>
<p>Sobre a tecnologia 5G, ela afirma que "há muita política e interesse econômico por trás. No longo prazo, confio que essa tecnologia permitirá incrementar o número de satélites no espaço, o que sem dúvida será uma revolução nas comunicações".</p>
<h2 class="story-body__crosshead">Mais exposição a hackers</h2>
<p>Sem dúvida, uma das grandes revoluções a serem trazidas pelo 5G será um novo impulso ao que se conhece como "internet das coisas".</p>
<p>É a concepção de um novo mundo hiperconectado em que geladeiras, carros e aparelhos de ar-condicionado estarão ligados à web, recebendo e transmitindo informações.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/5g-iot.jpg" alt="Debate sobre o 5G nos Estados Unidos" width="976" height="549" data-highest-encountered-width="624" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>5G vai impulsionar a 'internet das coisas'</strong></p>
<p>"Ter tantos dispositivos conectados aumenta o risco de ciberataques", explica Soledad Antelada Toledano, engenheira de cibersegurança do Berkeley Lab, na Califórnia.</p>
<p>"A maior exposição e a vulnerabilidade ante os hackers se intensificam."</p>
<p>Antelada afirma que o grande desafio da "internet das coisas", que vai crescer com a nova geração de conectividade, é garantir a segurança dos usuários perante o perigo de que seus dados sejam hackeados.</p>
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<p><em>Fonte: <strong>BBC</strong></em></p>