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<p>Rachar o sinal da internet e conectar diferentes computadores nunca pareceu tão fácil quanto nos dias de hoje. Isso porque a grande maioria tem acesso às lojas que vendem os equipamentos necessários.</p>
<p>Mas será que, na hora de comprar os produtos, as pessoas sabem diferenciar suas funções?</p>
<p>Saber distinguir as diferenças entre “hubs, switches e roteadores”, por exemplo, acaba sendo a parte mais difícil de todo o processo.</p>
<p>Por isso, trouxemos uma lista com as principais características que diferenciam esses dispositivos e dicas de quando usar cada um deles:</p>
<p><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/hub.jpg" alt="" /></p>
<p style="text-align: center;"><strong>HUB</strong></p>
<p>Traduzido como “ponto central”, o hub tem a função de interligar computadores em uma rede local, ou seja, ele recebe dados de um computador e retransmite para outra máquina.</p>
<p>As redes interligadas por um hub costumam ser um tanto quanto lentas e, por esse motivo, não é recomendado o uso simultâneo de mais de duas máquinas.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/switch.jpg" alt="" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>SWITCH</strong></p>
<p>A grande diferença dos switches em relação aos hubs é a forma como transmitem dados entre os computadores. Ao invés de reunir o tráfego somente em uma via, um switch cria uma séria de canais exclusivos em que os dados do computador de origem são recebidos somente pela máquina destino.</p>
<p>Por esse motivo, o congestionamento na rede diminui e é possível constituir várias conexões paralelas sem nenhum problema, gerando, assim, constante comunicação entre as máquinas.</p>
<p><strong><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/roteador.jpg" alt="" /></strong></p>
<p style="text-align: center;"><strong>ROTEADOR</strong></p>
<p>Os roteadores são aparelhos que atuam de forma um pouco mais inteligente que os switches. Eles também estabelecem comunicação entre duas máquinas, mas, além disso, possuem a capacidade de indicar qual a melhor rota para a informação seguir até seu destino. Dessa forma, diminui consideravelmente a perda de dados durante a transmissão e aumenta a velocidade de transferência.</p>
<p>Os roteadores, geralmente, são usados em redes de maior porte, isso porque ele apresenta capacidade de interligar redes. Atualmente, as duas opções que o mercado oferece são os estáticos (sempre escolhe o menor caminho para enviar dados, sem considerar se há congestionamento) e os dinâmicos (detecta possíveis obstáculos e encontra sempre a rota mais rápida). Alguns aparelhos também vêm equipados com outros recursos, por exemplo firewalls capazes de bloquear o envio de conteúdos indesejados.</p>
<p>Ligado a outros dispositivos, os roteadores são essenciais para o funcionamento da internet nos dias de hoje. São eles que fazem com que as informações transitem e sejam compartilhadas por usuários do mundo todo.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>ConnectWi</strong></em></h6>
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<p>A máquina de fusão de fibra óptica é um dos equipamentos mais importantes para os provedores de internet. Como o próprio nome diz, ela é responsável por fazer a união das fibras, sendo indispensável para a construção e a manutenção das redes ópticas. Por ser um aparelho bastante útil, é preciso alguns cuidados no seu manuseio para garantir que ele esteja sempre em boas condições de uso.</p>
<p>Você tem ideia, por exemplo, de quanto em quanto tempo é preciso fazer a manutenção preventiva deste dispositivo? Sabe qual o procedimento para os casos em que a lâmina começa a perder a eficácia do corte? Neste post, vamos mostrar quais são os erros mais comuns com relação à máquina de fusão e o que fazer para evitá-los.</p>
<h2>Como garantir a maior durabilidade máquina de fusão de fibra óptica evitando 6 tipos de erro</h2>
<h3>Limpeza</h3>
<p>A maior parte dos problemas relacionados à máquina de fusão de fibra óptica pode ser facilmente resolvida com a manutenção preventiva do equipamento. Como sua utilização acontece em ambiente externo, ou seja, sujeito à poeira, poluição, vento, etc., é recomendado que se faça uma limpeza dos eletrodos após o término de cada trabalho para retirar as impurezas.</p>
<p>Caso contrário, a qualidade da emenda da fibra pode ser prejudicada. Esse processo é bastante simples (basta utilizar álcool isopropílico e um cotonete), mas é fundamental para garantir a durabilidade e o bom funcionamento do dispositivo. Não se esqueça de fazer a calibração do arco e do motor em seguida.</p>
<h3>Manutenção</h3>
<p>Um ponto que os provedores devem prestar bastante atenção diz respeito à vida útil dos elementos que formam a máquina de fusão. Os eletrodos, por exemplo, duram, em média, 3 mil fusões (as máquinas possuem um contador que mostra esse número). Depois disso, é hora de trocá-los. Para fazer a substituição, deve-se ativar a opção “troca de eletrodos” da máquina, esperar que ela desligue e aí sim realizar o procedimento. É importante lembrar que estamos lidando com peças delicadas e os parafusos devem ser apertados até que estejam fixos, não mais do que isso.</p>
<h3>Clivagem</h3>
<p>Antes de ser colocada na máquina de fusão, a fibra precisa passar por um processo de decapagem, limpeza e clivagem. Isso é muito importante para que a máquina identifique que ela está dentro dos padrões e não ocorram falhas. Pular este procedimento é altamente prejudicial para a qualidade da fusão. Ainda com relação à clivagem, um erro bastante comum é fazer a troca da lâmina de diamante quando se percebe que o corte já não está perfeito. Em vez disso, basta girá-la para que ela volte a funcionar corretamente. Assim que ela for totalmente utilizada, aí sim é o momento de substituí-la. </p>
<h3>Tipos de fibra</h3>
<p>Nunca se esqueça de configurar a máquina para o tipo de fibra que está sendo utilizado (monomodo ou multimodo). Muitas vezes, na pressa para finalizar o serviço ou mesmo por falta de conhecimento sobre as ferramentas da máquina de fusão, os profissionais acabam deixando passar esse passo tão importante para a qualidade da emenda.</p>
<h3>Colocação e posicionamento das fibras</h3>
<p>O momento de colocar a fibra na máquina é muito delicado. É preciso prestar atenção para que a sua ponta não bata nas paredes do equipamento, fazendo com que ela seja danificada. Nesse caso, o aparelho pode negar a fusão ou ainda fazê-la com má qualidade. Outro cuidado é para que as fibras fiquem próximas aos eletrodos, porém sem tocá-los. A aproximação necessária para fazer a fusão é feita pelos motores da máquina de fusão.</p>
<h3>Alinhamento</h3>
<p>Um dos aspectos que devem ser observados na hora comprar uma máquina de fusão de fibra óptica é o alinhamento, que pode ser pelo núcleo ou pela casca. Para as fibras monomodo, o ideal é que ele seja pelo núcleo, pois oferece mais precisão na hora de executar a emenda. Já o sistema de alinhamento pela casca, também chamado de V-Groove Fixo, resolve bem para os casos em que as fibras são do mesmo padrão e/ou fabricante.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>CiaNet</strong></em></h6>
<h4>A quantidade de acessos à Internet via rede de fibra óptica cresce em média 70% ao ano, segundo a Anatel. Só nos provedores de Internet (ISPs), o uso da tecnologia deve representar 35% dos acessos até 2020. O artigo apresenta as vantagens em usar redes de fibra óptica, como a facilidade em trabalhar com a tecnologia, o baixo custo da aquisição da matéria-prima e a facilidade da manutenção.</h4>
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<p class="capitular">Uma das dúvidas na hora de migrar de tecnologia e implementar as redes de fibra óptica é a possível dificuldade para fazer tudo acontecer: planejamento, compra de matérias-primas e treinamento de colaboradores. A lista parece exaustiva. Mas a realidade é que o processo de implantação da fibra óptica é bem mais simples do que se imagina, como veremos a seguir.</p>
<h3>Infraestruturasimples mais</h3>
<p>A infraestrutura é bem mais simples que as demais tecnologias, com menos cabos e racks. Quando comparadas com as redes de cabeamento metálico, por exemplo, são mais ágeis e com menos elementos. Essa facilidade torna o gerenciamento e a manutenção mais eficazes, mesmo com recursos bastante avançados.</p>
<p>Desmitificando: o meio de conexão entre o concentrador e o cliente final é realizado por meio de divisores ponto-multiponto. Isso significa que a quantidade de portas de conexão no concentrador é inferior à utilizada na topologia ponto a ponto, comum em switches de cabeamento estruturado. Ao utilizarmos esse modelo em ambientes internos, temos uma redução de 50% no espaço ocupado em dutos, facilitando a passagem dos cabos ou implantação em edifícios que já possuem estrutura.</p>
<h3>Fácil integração</h3>
<p><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/mitos_e_verdades-1.png" alt="" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Fig.1 – Comparação de redução de custos</em></h6>
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<p>A rede de fibra óptica oferece fácil integração entre vários sistemas e serviços. Isso acontece devido à alta capacidade e confiabilidade da tecnologia em transmitir, por meio de um único cabo, serviços como telefonia, interfonia, dados, CFTV, entre outros. O responsável por esse feito é o equipamento concentrador, que gerencia e disponibiliza o sinal para cada um dos clientes conectados.</p>
<p>Desmitificando: o meio óptico possui capacidade de transmissão 10 vezes superior em relação ao cabeamento metálico. Por não se tratar de transmissão elétrica, a fibra Fig.óptica não é sensível à interferência eletromagnética, o que garante uma maior confiabilidade em seu meio de transmissão.</p>
<h3>Por que não é caro trabalhar com fibra óptica?</h3>
<p>Uma rede de Internet preparada para o futuro pede uma estrutura completa e eficiente. Hoje a tecnologia que atende a esses requisitos é a fibra óptica. No entanto, quando pensamos em alta tecnologia, é comum relacioná-la a algo complexo, difícil de ser implementada e com alto valor agregado. Abaixo são apresentadas algumas características da fibra óptica que derrubam esses mitos.</p>
<h3>Menor custo da matéria-prima</h3>
<p>O custo do cabo óptico já deixou de ser um empecilho na implantação de redes ópticas. À medida que a rede de fibra óptica se expandiu no Brasil, a demanda de produção aumentou e, com isso, o preço reduziu consideravelmente. Essa nova dinâmica fez com que seus principais concorrentes (coaxial e UTP) perdessem força no mercado. Além disso, o cabo óptico conta com maior vida útil e oferece mais qualidade na entrega do serviço, o que torna o custo mais competitivo.</p>
<h3>Custo de material mais acessível</h3>
<p>Ao montar uma rede cabeada, é possível optar entre dois modelos: cabo metálico (UTP) ou cabo óptico. Dependendo do cenário onde a rede será implantada, os dois modelos atenderão a necessidade. No entanto, o diferencial é ficar atento ao custo do material. Ao optar por cabos metálicos (UTP), o gasto fica em torno de 52% a mais do que com o cabo óptico. Uma boa prática é colocar na ponta do lápis todo o investimento nos dois projetos. Se num primeiro momento a rede com cabo UTP parece ser mais em conta, será que não é melhor investir em uma matéria-prima com maior vida útil e de fácil manutenção?</p>
<h3>Redução no consumo de energia</h3>
<p>Uma das características que tornam a implantação de uma rede óptica mais vantajosa economicamente é a redução no consumo de energia. Isso acontece porque em uma rede de fibra óptica os únicos equipamentos que precisam de alimentação são o concentrador e os modems dos clientes. Justamente por contar com poucos equipamentos na transmissão dos serviços de telefonia e Internet, há menos dissipação de energia. Assim, a sensação de calor no ambiente reduz e, consequentemente, a necessidade de sistemas de climatização potentes também. Todas essas vantagens diminuem o consumo de energia elétrica.</p>
<h3>Manutenção reduzida</h3>
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<p><img class="img-fluid" style="display: block; margin-left: auto; margin-right: auto;" src="/files/shares/arquivos-posts/mitos_e_verdades-2.png" alt="" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Fig.2 – Comparação com cabo UTP x rede com cabo óptico para 128 usuários</em></h6>
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<p>A durabilidade de um cabo óptico é cinco vezes maior que a de um cabo metálico. Por isso, após a implantação da rede a sua manutenção é muito baixa. Além de se tratar de uma tecnologia com qualidade de ativos e passivos superior, os únicos equipamentos que necessitam de alimentação estão alocados no provedor e no cliente. Os concentradores (OLTs – Optical Line Terminals) normalmente são instalados com energia controlada e estão protegidos contra surtos de tensão. Portanto, tendem a não apresentar travamentos.</p>
<p>Desmitificando: a estrutura da rede óptica (e grande parte de ativos e passivos) pode ser utilizada no mercado de telecomunicações por vários anos. Isso porque equipamentos para transmissão óptica tendem a ser mais robustos, duráveis e resistentes em relação a equipamentos para transmissão elétrica. Algumas tendências são implementadas para garantir maior qualidade na oferta do serviço para o cliente final. No entanto, elas acontecem apenas no concentrador e nos modems. concentrador e nos modems. Dessa forma, a entrega é feita com eficácia e sem agregar grandes investimentos ao projeto.</p>
<p>No momento da compra dos equipamentos, é importante se informar se os produtos escolhidos suportam os avanços da tecnologia. Futuramente, esta decisão fará com que o provedor economize em uma expansão ou melhoria na qualidade dos serviços.</p>
<h3>Investimento protegido</h3>
<p>A fibra óptica apresenta flexibilidade e escalabilidade para a implantação de mais serviços e bandas. Assim, se o projeto de um cliente necessitar de mais velocidade na conexão, não é preciso mudar a estrutura da rede.</p>
<h3>Redução de despesas</h3>
<p>De uma forma mais abrangente, a solução reduz despesas Capex e Opex. O Capex são despesas de capital, como o montante de investimentos realizados em equipamentos e instalações, de forma a manter a produção de um produto ou serviço ou manter um negócio em funcionamento. Já o Opex são os custos de operação, como o valor gasto com a manutenção de equipamentos e outros dispêndios operacionais, necessários à manutenção de um negócio. As figuras 1 e 2 apresentam as reduções de custo com fibra.</p>
<p>Selecionamos a seguir alguns fatores para comprovar por que investir em fibra óptica.</p>
<h3>Segurança</h3>
<ul>
<li>Isolamento elétrico: quando um cabo de fibra óptica se rompe, não há riscos de curto-circuito, faíscas ou outras condições que poderiam levar a acidentes ou incêndios.</li>
<li>Imunidade eletromagnética: com a fibra óptica, existe a possibilidade de trabalhar em dutos elétricos sem sofrer interferências.</li>
<li>Proteção de dados: as tentativas de captação de dados do interior da fibra são facilmente detectáveis, pois esse processo exige o desvio de uma grande quantidade da luz criada em seu interior.</li>
<li>Garantia da entrega: os serviços são oferecidos com latência mínima na rede.</li>
</ul>
<h3>Maior alcance</h3>
<p>Se comparada a uma rede de cabeamento metálico, a fibra óptica suporta distâncias muito maiores. Enquanto uma rede metálica não ultrapassa 100 metros por ponto de acesso, uma rede de fibra tem um alcance da ordem de quilômetros. Quando a topologia ponto-multiponto é utilizada, a abrangência é de 20 km; já a ponto a ponto pode chegar a 100 km.</p>
<h3>Menos desperdício</h3>
<p>A fibra óptica apresenta taxas muito baixas na perda de dados, graças à baixa atenuação do material de seus cabos. Essa característica permite levar o serviço por distâncias muito maiores a preços bem mais baixos.</p>
<p>Desmitificando: quando comparamos os materiais elétricos (cabos UTP, por exemplo) e ópticos (fibra), o grande diferencial entre eles é a atenuação gerada pelo material. Essa característica garante a não degradação e perda do sinal.</p>
<p>No caso do meio elétrico, é verificada uma atenuação de 160 dB/km, quando trabalhado com frequência de 125 MHz (utilizada no Cat. 5e). Já ao utilizar fibra óptica, a atenuação a cada quilômetro é de no máximo 0,03 dB. Ao comparar os índices de atenuação de cada um deles, percebemos que, trabalhando com a fibra óptica o índice é menor. Logo, a perda de sinal diminui e a qualidade de entrega de dados é muito melhor.</p>
<h3>Conclusão</h3>
<p>A rede de fibra óptica cresce a uma taxa média de 70% ao ano. As razões incluem a infraestrutura mais simples e fácil integração que eliminam o excesso de cabos e facilitam a identificação de problema na rede. Além disso, quebramos o mito de que se trata de uma tecnologia cara. Ao contrário, o número de acessos via fibra óptica tornou o mercado mais competitivo e reduziu o custo da matéria-prima. Sem contar a fácil manutenção, escalabilidade e redução na conta de energia elétrica. Além de garantir uma entrega de qualidade e baixo custo na implantação do serviço, a rede de fibra óptica ainda contribui para a preservação do meio ambiente.</p>
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<h6><em>Fonte: <strong>RTI Abril 2017 – Ano XVII – No 203</strong></em></h6>
<h3>Evoluções do <em>GPON</em></h3>
<p>As arquiteturas ópticas <em>GPON</em>, <em>EPON</em> e <em>10GEPON</em> operam em multiplexação TDM (<em>Time Division Multiplexing</em>). Para evoluções da tecnologia GPON, entretanto, há uma alteração de concepção tecnológica. Foi adotada a tecnologia <em>WDM</em> (<em>Wavelength Division Multiplexing</em>), em português multiplexação por divisão de comprimento de onda. Em suma, esta permite a comunicação entre os dispositivos empregando diferentes comprimentos de onda por assinante.</p>
<p>Dessa forma, o sucessor do GPON foi o padrão inicialmente chamado de XGPON. Assim, ele pretendia comunicações com taxas de 10Gbps, justamente o X representando 10 em números romanos. Foi pensado de modo a possibilitar a interoperação com o <em>GPON</em>. Devido a sucessivas alterações da ideia original a norma passou por modificações. Dessa maneira recebeu diferentes designações conforme as características de cada uma.</p>
<p> </p>
<h3>A estrutura das redes <em>xGPON</em></h3>
<ul>
<li><strong>G.987:</strong> define os principais e conceitos elementares do <em>xGPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.1:</strong> define os requisitos gerais e os serviços suportados, hardware e protocolos. Também define a migração de rede e coexistência do <em>xGPON</em> com o <em>GPON</em>;</li>
<li><strong>G.987.2:</strong> especifica detalhes da camada de <em>PMD </em><em>– physical media dependent</em>, como comprimento da onda utilizada e as taxas de dados;</li>
<li><strong>G.987.3</strong> detalha a camada de convergência do <em>xGPON</em> e protocolos de comunicação. Define questões de QoS e a alocação dinâmica de banda.</li>
<li><strong>G.988 </strong>relacionada ao xGPON, especifica o gerenciamento da ONU (<em>Optical Network Unit</em>) e o controle de interface.</li>
</ul>
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<h3><strong><em>XG-PON1</em></strong></h3>
<p>A princípio considerada uma substituta do <em>GPON</em>. Possibilita que vários comprimentos de onda trafeguem pela fibra e cheguem ao usuário. Proporciona um maior <em>throughput, consequentemente m</em>aiores bandas e também mais usuários por porta. Desenvolvida pelo <em>ITU-T</em> e definida pela norma <em>G.987</em> (indo do <em>G.987</em> ao <em>G.987.3</em>) regulamentada em 2009<em>.</em> Analogamente possui a característica de possuir interoperabilidade com o <em>GPON</em>. Assim, permite que os usuários migrem para essa tecnologia, aproveitando infra-estrutura existente, preservando os investimentos realizados.</p>
<p>Trabalha com capacidade de banda de até 10Gbps por porta física, sendo 10Gbps para <em>downsteam</em> e 2,5Gbps para <em>upstream</em>. Portanto, possui assimetria com relação às velocidades de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Possui basicamente os mesmos recursos e pode coexistir na mesma fibra com os equipamentos <em>GPON</em>.</p>
<p>A saber, a proposta principal para o <em>XG-PON</em> é promover uma maior largura de banda que o <em>GPON</em>, permitindo uma maior vazão do tráfego. Também propõe cabeçalhos menores na camada física e maior eficiência na camada <em>MAC</em>. Como se baseia na tecnologia <em>GPON </em>já desenvolvida e largamente utilizada sua implantação é muito facilitada, reduzindo custos. De acordo com a norma foram reservadas as bandas entre 1575nm e 1580nm (central 1577nm) para <em>downstream</em> e de 1260nm até 1280nm (central 1270nm) para <em>upstream</em> para uma adequada banda de guarda.</p>
<p>O propósito disso é prevenir interferências entre sinais de comprimentos de onda adjacentes. O <em>XG-PON1</em> é fundamentalmente um sistema de operação assimétrica, como no <em>GPON</em>.</p>
<p> </p>
<h4><strong>Comprimentos de Onda <em>XG-PON1</em></strong></h4>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/Bandas-GPON-e-XGPON-768x271.jpg" alt="" width="686" height="242" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Alocação comprimentos de onda GPON e XG-PON</em></h6>
<p>Como o canal de <em>downstream</em> possui apenas 5nm de largura, para que se opere normalmente nessa banda tão estreita, são utilizados <em>laseres</em> com fontes resfriadas. Isso para que se possam estabilizar os comprimentos de onda, que acabam gerando um custo mais elevado. Já o canal de <em>upstream</em> possui 20nm de largura, exigindo <em>laseres</em> menos sofisticados, barateando o preço das <em>ONUs</em>. Falando em <em>ONUs</em>, relativo ao número de usuários permite 256 <em>ONUs</em> por porta <em>PON</em> (no <em>GPON</em> esse número é de 128 por porta <em>PON</em>).</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XG-PON2</em></strong></h3>
<p>A tecnologia <em>XG-PON2</em> foi dimensionada para permitir um aumento da velocidade de transmissão para o canal de <em>upstream</em>, de 2,5Gbps para 10Gbps. Então, desta maneira, a velocidade de transmissão é simétrica nas direções de <em>upstream</em> e <em>downstream</em>. Inicialmente prevê a possibilidade de migração a partir do <em>GPON</em> para <em>XG-PON1</em> e posteriormente para <em>XG-PON2.</em> Isso, com ajustes feitos nas camadas de convergência.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>NG-PON1 (Next Generation PON 1)</em></strong></h3>
<p>O conceito principal da tecnologia <em>NG-PON</em> (<em>Next Generation PON</em>) é usar um híbrido entre o <em>TDM</em> e <em>WDM</em>. Uma <em>OLT NG-PON</em> possibilita trabalhar com uma grande quantidade de comprimentos de onda e cada um pode ser usado por mais de uma <em>ONU</em> via <em>TDM</em>. Desse modo os assinantes que desejem utilizar o modelo <em>NG-PON</em> devem fazer um upgrade também em suas <em>ONUs</em>.</p>
<p>Dessa forma, esse sistema, em pontos específicos para encaminhar o sinal ao usuário utiliza um <em>AWG</em>(<em>Arrayed Waveguide Gratings</em>) ou um <em>splitter</em> para se conectar às ONUs dos clientes e fazer a distribuição da frequência de cada um. Mas por serem dispositivos totalmente passivos e apresentarem excelente desempenho óptico, as grades de guia de ondas (<em>AWGs</em>) são ideais para realizar a função de filtro WDM nesses sistemas. Abordaremos essa estrutura em postagens futuras.</p>
<p>Guias de Onda (<em>AWGs</em>) possuem um processo construtivo similar aos <em>splitteres</em> PLC, assim, seus preços devem baixar a medida que o volume de uso aumentar. Nessa modalidade de tecnologia existem tanto usuários que recebem um comprimento de onda específico, como os que compartilham um mesmo comprimento de onda através de <em>TDM</em>. Então, a rede pode alcançar 100 km. Nessa configuração a quantidade de <em>ONUs</em> conectadas em uma mesma <em>OLT</em> é bem mais elevada do que nas tecnologias anteriores.</p>
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<h3><strong><em>NG-PON2 (Next Generation PON 2)</em></strong></h3>
<p>O <em>NG-PON2</em> é regulamentado pela norma do <em>ITU</em> <em>G.989</em> de 2015 e possibilita simetria de banda com 10Gps para <em>upstream</em> e para <em>downstream</em>, além de 10Gbps de <em>downstream</em> e 2,5Gbps de <em>upstream</em>.</p>
<p>Não é apenas uma versão de maior largura de banda do <em>GPON</em>, mas também permite novas capacidades como mobilidade de comprimentos de onda. O <em>NG-PON2</em> coexiste com o <em>GPON</em>. Com o <em>NG-PON2</em>, é possível fornecer serviços de até 40Gbps, o que amplia significativamente as suas aplicações e a vida útil na rede.</p>
<p>Além disso, por causa de seus múltiplos comprimentos de onda, os provedores de serviços podem convergir suas múltiplas redes de serviços em uma, reduzindo significativamente o custo geral da rede. O <em>NG-PON2</em> coexiste bem com o <em>GPON</em>, o <em>XG-PON</em> e o <em>XGS-PON</em>.</p>
<p> </p>
<h3><strong><em>XGS-PON</em></strong></h3>
<p>Considerada uma evolução do padrão XG-PON1, sendo uma banda simétrica. A tecnologia <em>XGS-PON</em>(10Gbps de <em>upstream</em> e de <em>downstream</em>), conforme a norma de 2016 do <em>ITU G.9807.1</em>. O <em>XGS-PON</em> é uma versão de maior largura de banda e simétrica do <em>GPON</em>. Mais uma vez, os mesmos recursos do <em>GPON</em> e podem coexistir na mesma fibra.</p>
<p>Assim, os prestadores de serviços que escolherem sua próxima tecnologia <em>PON</em> desejam escolher uma que funcione para todos os seus serviços baseados em <em>PON</em> (residencial, comercial, móvel) e forneçam um alto retorno de investimento. Para escolher corretamente, é importante analisar todos os aspectos da implantação, não apenas os componentes <em>OLT</em>, <em>ONU</em> e elementos ópticos necessários.</p>
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<h3>Comparação entre as principais tecnologias PON</h3>
<p>Embora os sistemas referenciados funcionem baseados no mesmo princípio físico de rede, existem diferenças entre eles, como pode ser observado na tabela.</p>
<p> </p>
<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/tabela-evolucoes-gpon.jpg" alt="" width="681" height="815" /></p>
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<h6 style="text-align: center;"><em>Características de diferentes Redes PON</em></h6>
<h3>Conclusão</h3>
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<p>Ainda há muito a evoluir nas redes <em>PON</em>, mas podemos ter uma boa prévia do que ainda está por vir. Por exemplo, a figura abaixo demonstra o processo evolutivo do <em>GPON</em>. Só para ilustrar, veja que já temos o <em>25G-PON</em> e o <em>25GS-PON</em>, que são padrões evolutivos a serem lançados.</p>
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<p><img class="img-fluid" src="/files/shares/arquivos-posts/pon-evolution-history-768x352.jpg" alt="" width="672" height="308" /></p>
<h6 style="text-align: center;"><em>Histórico da Evolução GPON</em></h6>
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<h6><em>Fonte: <strong>BlogIPV7</strong></em></h6>
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