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<p>Segundo o relatório TIC Domicílios 2022, da CGI.br, 80% das residências brasileiras têm acesso à internet. Com um número crescente de fusões e aquisições de provedores de internet e a participação das grandes operadoras em um mercado no qual 71% das casas já estão conectadas via banda larga fixa, o que esperar para os próximos anos? Esta foi a pergunta em torno da qual girou o painel intitulado <em>O futuro do mercado de fibra e banda larga no Brasil</em>, realizado no Futurecom 2023.</p>
<p>O debate reuniu representantes da Anatel, Conexis Brasil, EAF, Huawei, Ligga, Ministério das Comunicações e Telcomp. Ainda que com visões distintas, conforme a perspectiva de cada um, todos concordaram que o mercado de fibra ótica ainda não chegou à saturação.</p>
<p>Diogo Della Torres, coordenador da Conexis Brasil Digital, enxerga a fibra como o futuro, mas faz ressalvas sobre custos regulatórios e a necessidade de discutir o licenciamento mais igualitário de infraestruturas. Luiz Silva, presidente da Telcomp, concorda. Ele também enxerga caminho para o crescimento da banda larga, mas afirmou que "é necessário que a competição aconteça em pé de igualdade para funcionar, inclusive, como meio de levar a conectividade a todos os diferentes Brasis."</p>
<p>Ainda sobre levar a internet aos lugares mais longínquos do Brasil, Leandro Guerra, presidente da EAF, comentou o mega desafio de implementação das infovias subfluviais, destacando a tecnologia desenvolvida no País. "O Brasil tem uma força muito grande e na qual se pode confiar", resumiu.</p>
<p>Maximiliano Martinhão, Secretário Nacional de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, entende que a infraestrutura ainda pode ser aproveitada, somada a políticas públicas e às redes móveis, para assegurar conectividade a todos os brasileiros, mesmo em áreas mais distantes.</p>
<p>Na visão de Adeodato Netto, CEO da Ligga, o Brasil está de fato longe da saturação: "vivemos uma fase de muito estímulo e crescimento acelerado nos últimos três anos. Agora muita coisa precisa ser repensada. As empresas terão de reconhecer que precisam aprender a operar em conjunto, tirando proveito daquilo que cada uma faz melhor", avaliou, acrescentando que as redes neutras podem ser o caminho para isso.</p>
<p>O Convergência Digital conversou com Igor da Silva Ramos, gerente de vendas de soluções da Huawei, para compreender como a empresa enxerga a evolução do mercado brasileiro de fibra ótica, que já chega a uma nova geração.</p>
<p>À CDTV, do portal Convergência Digital, o especialista explicou como as novas tecnologias permitem a otimização de custos, viabilizando inclusive a cooperação mencionada pelo CEO da Ligga, e de que maneira novas aplicações e as redes legadas podem coexistir e seguir evoluindo em favor do desenvolvimento do mercado. Assistam à entrevista com Igor da Silva Ramos.<br /><br /><a href="https://www.convergenciadigital.com.br/Internet/Fibra-optica-esta-muito-longe-da-saturacao-no-Brasil-64433.html?UserActiveTemplate=mobile">Fonte: Convergência Digital</a></p>
<p>O Brasil subiu oito posições no ranking de velocidade internet móvel da Ookla, empresa responsável pelo serviço Speedtest. Agora, o Brasil sai da 54ª posição para entrar no top 5, garantido o 46º lugar. O líder desse ranking é o Emirados Árabes Unidos.</p>
<p>A internet móvel no Brasil tem uma média de velocidade de 47,38 Mbps (contando apenas download), superando os países do G7 Reino Unido e Itália; várias nações europeias e nossos vizinhos sul-americanos — com exceção do Uruguai. Nosso vizinho é o 4º lugar no ranking, com uma velocidade média de 149,08 Mpbs.</p>
<p>O resultado brasileiro é uma evolução bem-vinda, visto que já chegamos a estar na 65ª posição, com uma velocidade de download de “apenas” 31,52 Mbps.</p>
<h2 id="h-brasil-sobe-na-internet-movel-e-cai-na-fixa" class="wp-block-heading">Brasil sobe na internet móvel e cai na fixa</h2>
<p>Enquanto o Brasil sobe no ranking de internet móvel, a situação é inversa na velocidade da internet fixa — mas não tão ruim. O país perdeu uma posição, caindo para 30º lugar, sendo superado pela Hungria — a nação europeia subiu quatro posições nessa lista. A velocidade média da internet fixa no Brasil é 122,16.</p>
<p>Neste quesito, o Uruguai também está à frente do Brasil, assim como o Chile. O primeiro possui uma velocidade média de 147,03 Mbps, colocando a nação azul-celeste em 21º lugar. Já o Chile tem a 3ª internet mais rápida do mundo, com uma média de velocidade de download de 240,34 Mbps. Na frente do país de Pedro Pascal, só Hong Kong e Singapura.</p>
<p><img src="/photos/7/velocidade-internet-top-10.jpg" alt="" width="648" height="324" /></p>
<p>O desempenho dos nossos vizinhos sul-americanos (sim, eu sei que não tem fronteira entre Brasil e Chile) mostra que há bons exemplos de infraestrutura de internet ao nosso redor. Além, é claro, de diferenças entre os serviços prestados e legislação do consumidor.</p>
<h2 id="h-paises-do-golfo-lideram-ranking-de-internet-movel" class="wp-block-heading">Países do Golfo lideram ranking de internet móvel</h2>
<p>Emirados Árabes Unidos (EAU), Qatar e Kwait são os três integrantes do “pódio” da velocidade de internet móvel. Desses, somente o EAU está no top 5 do ranking de internet fixa “mais veloz”, assumindo a quarta colocação.</p>
<p>Das dez maiores economias do mundo, apenas Estados Unidos e China chegam em um top 10. As duas nações estão em 6º e 7º, respectivamente, no ranking de internet fixa “mais rápida”.</p>
<p><a href="https://tecnoblog.net/noticias/2023/08/16/brasil-sobe-8-posicoes-no-ranking-de-velocidade-de-internet-do-speedtest/"><em><strong>Reprodução: Tecnoblog</strong></em></a></p>
<p>Em sua primeira etapa, denominada Web 1.0, quem não possuía conhecimentos técnicos e especializados só conseguia ler e pesquisar conteúdos. Essa fase durou aproximadamente de 1990 a 2004 e se caracterizava por websites estáticos que não permitiam interação.</p>
<p>Posteriormente, chegou a Web 2.0, que abriu a possibilidade das pessoas gerarem conteúdo, além de consumi-lo, e criarem comunidades através de diversas plataformas, como blogs, redes sociais e wikis. Esse período se iniciou em 2004 e durou até o momento. O auge das redes sociais impulsionou também o uso dessas plataformas para publicidade, mas na maioria dos casos, as pessoas não se beneficiam do conteúdo que publicam e nem podem monetizá-lo.</p>
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<p>A chegada da Web 3.0 oferecerá grandes benefícios para as pessoas, que terão um controle maior sobre sua informação, assim como sobre a propriedade do que compartilham virtualmente. Além disso, descentralizará o uso da rede, devolvendo o controle aos usuários ao invés das grandes empresas tecnológicas.</p>
<p>A Web 3.0 ou Web3 está baseada no uso da tecnologia blockchain e permitirá mudanças na maneira como interagimos, geramos e consumimos conteúdos. Enquanto a primeira etapa permitia apenas a leitura e a segunda, a leitura e a participação, nesta terceira etapa se inclui a propriedade das duas primeiras. Suas características terão diversos benefícios e abrirão novas possibilidades:</p>
<ol>
<li><span class="is_emphasis">Ganhar dinheiro criando e consumindo conteúdo:</span> As plataformas da Web3 terão uma nova forma para armazenar as informações baseadas em redes peer-to-peer ou redes entre pares, onde não é um servidor centralizado que detém o controle do conteúdo armazenado em seus servidores, mas sim uma série de registros que permitem a troca de dados. Com esses novos atributos, algumas plataformas permitirão ganhar dinheiro tanto para quem cria conteúdos como quem os consome. O uso de cripto será fundamental neste ponto, já que permitirá a troca de moedas sem intermediários ou processadores de pagamento.<br /><br />O navegador Brave, por exemplo, é uma amostra da forma como a Web3 funcionará pois garantirá a privacidade ao bloquear os cookies e o rastro digital, aumentando a proteção às pessoas que a utilizam. Além disso, é possível ganhar criptomoedas ao aceitar as publicidades das páginas, o que permite obter renda apenas navegando na internet. Dado que na Web 2.0 os anúncios publicitários requerem uma grande quantidade de dados móveis, esta alternativa oferece a opção de escolher entre bloqueá-los ou receber recompensa por eles.<br /><br /></li>
<li><span class="is_emphasis">Maior acessibilidade:</span> Pelo fato dos conteúdos da Web3 não estarem centralizados em alguns poucos servidores, será mais fácil acessar ou compartilhar a informação. Do mesmo modo, abrirá a porta para serviços financeiros digitais que irão requerer unicamente uma conexão à internet sem a necessidade de intermediários. Todos esses atributos darão um passo a uma maior inclusão ao permitir uma maior diversidade entre quem está construindo essa nova era.<br /><br /></li>
<li>A introdução de carteiras digitais abre a possibilidade a uma revolução financeira que pode ser fundamental em países com dificuldades políticas ou sociais. Um caso importante tem sido o uso das moedas digitais na Ucrânia, pois a tecnologia blockchain possibilitou as doações em cripto a países para a compra de suprimentos médicos e equipamentos. Calcula-se que em fevereiro de 2023, a Ucrânia recebeu doações de quase 70 milhões de dólares em criptomoedas, principalmente bitcoin e ethereum, de acordo com a Chainalysis.<br /><br /><span class="is_emphasis">Controle de privacidade:</span> O auge das redes sociais se sustentou pela grande quantidade de informação que as pessoas cedem às empresas, que depois as comercializam com diversos fins, como segmentar melhor a publicidade.<br /><br />A Web3 devolve a privacidade das pessoas ao ter menos rastreadores e ao não ser controlada por grandes empresas que se alimentam de dados pessoais. Além disso, permite a entrada em redes sociais sem necessidade de uma conta e senha diferente em cada site, conectando sua wallet, o que garante a segurança. E ao sair de uma plataforma, quem a utiliza pode levar consigo todas as suas informações, impossibilitando seu uso posterior.<br /><br />Um exemplo é a Lens Protocol, que permite criar uma comunidade de seguidores que não dependem de uma rede social, mas que está ancorada na identidade digital de cada pessoa para que você possa se mudar para qualquer outra plataforma. Ou seja, a propriedade sobre a comunidade criada é de cada pessoa e não de uma companhia.<br /><br /></li>
<li><span class="is_emphasis">Maior segurança e transparência:</span> O uso das cadeias de blocos e os protocolos de código aberto permitem rastrear os passos de quem navega pela internet e gera conteúdo, o que possibilita às pessoas decidirem como utilizar seus dados. Além disso, uma característica importante da Web3 são os contratos inteligentes, através dos quais os usuários decidem que informação irão compartilhar e até quando, além de garantir a identidade de uma pessoa com as Credenciais Verificáveis (VC na em inglês).</li>
</ol>
<p>Um caso de uso é o que o Harry Styles fez com as bilheterias digitais durante um de seus shows, convidando seus fãs a utilizar um aplicativo que posteriormente os permitiria receber benefícios exclusivos por meio de tecnologia blockchain. Isso possibilitará a interação de artistas com seus fãs de forma mais direta e pessoal. Contudo, os usos são ainda mais amplos e permitirão melhorar a segurança de documentos oficiais, ingressos para shows ou passagens de avião, assim como melhorar a segurança nos pagamentos.</p>
<p>Acredito e confio nas possibilidades que a Web3 abrirá para as pessoas e empresas, assim como no potencial para revolucionar a maneira como nos conectamos e inaugurar uma nova etapa da internet focada nos usuários.</p>
<p><em><strong>*Daniel Eugenio González Cebrián</strong> é Analista de Cripto na Bitso, com graduação em Administração Financeira pelo Tecnólogo de Monterrey e pela Universidade de HEC Montreal. Desde 2021 seu trabalho na Bitso tem foco no mercado de criptomoedas e na pesquisa de protocolos financeiros na Web3. <br /></em><br /><a href="https://exame.com/future-of-money/a-chegada-da-web3-como-a-nossa-experiencia-na-internet-vai-mudar/"><strong>Fonte: Exame</strong></a></p>
<p>Investing.com – As empresas do setor de telecomunicações devem apresentar resultados fortes à frente, em um período de sólido crescimento da receita, acima da inflação e margens saudáveis. É isso que espera o banco Santander (BVMF:<span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">SANB11</span>), que divulgou relatório aos clientes e ao mercado sobre o assunto. No momento, o Santander segue com preferência pela Vivo em relação à Tim.</p>
<p>Às 11h23 (de Brasília) desta quinta, 06, as ações da Tim (BVMF:<span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">TIMS3</span>) caíam 1,74%, a R$14,12, enquanto as da Telefônica Brasil (Vivo) (BVMF:<span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">VIVT3</span>) recuavam 0,93%, a R$42,55. Já os papéis ordinários da Oi (BVMF:<span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">OIBR3</span>) estavam em baixa de 0,97%, a R$1,02 e os preferencias (BVMF:<span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">OIBR4</span>) de 0,43%, a R$2,33.</p>
<p>Na visão dos analistas Felipe Chen e Cesar Davanco, as companhias apresentam boas tendências de crescimento de receita, principalmente com impulso no segmento móvel.</p>
<p>“A Vivo superará a Tim em uma perspectiva de crescimento de primeira linha (8% vs. 5%). Em relação à lucratividade, esperamos que ambas as empresas relatem tendências de margem Ebitda melhoradas”, afirmam os analistas, ao destacar que as tendências de melhoria das margens devem vir como resultado de eficiências de custo, após fim de acordo com a Oi, que tem recomendação underperform dos analistas.</p>
<p><strong>Vivo</strong></p>
<p>O Santander projeta <span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">receita líquida</span> de R$12,7 bilhões, com crescimento orgânico anual de 7,5% e forte alta no segmento móvel, mas com pequena desaceleração na telefonia fixa. A projeção é de um Ebitda de R$4,9 bilhões, ganho de 8% ao ano, e de um lucro líquido de R$835 milhões, elevação de 12% na mesma comparação.</p>
<p>A recomendação do Santander é outperform, com preço-alvo de R$55.</p>
<p><strong>Tim</strong></p>
<p>O Santander estima <span class="aqPopupWrapper js-hover-me-wrapper">receita líquida</span> de R$5,8 bilhões, acréscimo anual de 8,8%, Ebitda de R$ 2,8 bilhões, implicando em alta de 14,0% na mesma análise, e para o lucro líquido, R$593 milhões, o que representaria crescimento de 89,6% ao ano.</p>
<p>A classificação do banco é outperform, com preço-alvo de R$17.</p>
<h2><strong>Dados do InvestingPRO</strong></h2>
<p>A plataforma InvestingPRO, que reúne estimativas de diversos analistas, estima um lucro por ação (LPA) negativo para Oi no próximo balanço em R$0,21, com receita projetada em R$2,4 bilhões.</p>
<p>Para a Vivo, o LPA é esperado em R$0,56 e a expectativa é de uma receita de R$12,5 bilhões.</p>
<p>Em relação à Tim, a média das projeções é de um lucro por ação de R$0,15, com receita esperada de R$5,7 bilhões.</p>
<p>O InvestingPRO aponta um preço-justo de R$1,18 para as ações ordinárias da Oi, de R$18,88 para Tim e de R$55,47 para Vivo – as duas últimas com potencial upside superior a 30%.</p>
<p>Ao montar uma carteira teórica com as companhias mencionadas, é possível verificar o preço-alvo, conforme a plataforma, para comparação. Confira:</p>
<p><img class="c008" title="" src="https://d30-invdn-com.investing.com/content/0926d1b5001629217b11ec30a812d180.png" alt="" /></p>
<p>Os ataques ocorridos em escolas de São Paulo e Santa Catarina em 27 de março e 5 de abril, que resultaram na morte de cinco pessoas – dentre as quais crianças com idades entre 5 e 7 anos –, soaram o alerta e despertaram pânico entre pais e educadores. Isso foi particularmente notório em 20 de abril, data marcante para os que admiram e/ou têm propensão a praticar atos do gênero e quando eram esperados, por conta de boatos veiculados pela Internet, novos atos criminosos. Naquele dia, em cidades como São Paulo, muitas creches e escolas ficaram fechadas e as que funcionaram registraram frequência muito menor que a normal.</p>
<p>Foi no próprio dia 20 de abril que muitos ISPs receberam da Anatel um ofício do Ministério da Justiça e Segurança Pública sobre a Operação Escola Segura que, do seu início em 6 de abril até aquele momento, contabilizava prisões e apreensões de 302 pessoas. Na mensagem, a pasta alertava que, conforme relatos das Polícias Civis de vários estados, alguns provedores de pequeno e médio portes não estavam colaborando com as investigações que visam impedir a disseminação de mensagens “que incentivam ataques a ambiente escolar ou fazem apologia e incitação a esses crimes”.</p>
<p>Mesmo que se concentrem nas mídias sociais, essas investigações dependem de dados que só provedores de Internet detêm. Sem eles, não é possível confirmar o envolvimento de suspeitos de práticas como disseminação de mensagens de ódio e cooptação de pessoas para a prática de ataques.</p>
<p>ISPs têm recebido, com frequência que continuará crescente, solicitações desse tipo, que partem ou da Justiça ou da Polícia. As primeiras têm necessariamente de ser cumpridas. As da Polícia, embora não configurem uma obrigação legal, devem, a princípio, ser atendidas, desde que sejam tomadas algumas precauções. Para os provedores, é preciso saber como agir, pois o recebimento desse tipo de solicitação não cessará, pelo menos, nos próximos meses.</p>
<p>Isso porque as ocorrências em São Paulo e Santa Catarina, que ganharam destaque nas manchetes da imprensa, nem de longe dão a dimensão real do problema. Conforme um levantamento realizado por pesquisadores da Unicamp e da Unesp, desde agosto de 2022, houve mais de um ataque por mês em escolas brasileiras; nove deles com extrema violência e que resultaram em sete mortes. Desde 2002, houve 35 óbitos em atos do tipo.</p>
<p>O estudo, que exclui brigas entre alunos e atos praticados por pessoas que não fazem parte do ambiente escolar – o caso de Santa Catarina, por exemplo, não figuraria nestas estatísticas –, elenca dentre as principais causas desses atos a interação online de jovens com grupos extremistas que, antes restritos à Deep Web, tornaram-se comuns em WhatsApp, Twitter, Telegram e Discord.</p>
<p>As investigações demandam dos ISPs dados sobre os logs de IPs, para que se verifique se suspeitos estavam online no momento da prática de delitos. É a única informação que provedores devem fornecer. Embora existam formas para se saber o que era acessado pelo internauta em determinado período – o que, muitas vezes, é requisitado pela Polícia e pela Justiça –, esse é um dado que não pode ser repassado, uma vez que configuraria violação à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).</p>
<p>Ocorre, porém, que mesmo os logs são de difícil obtenção para a maior parte dos provedores de pequeno e médio portes. Isso porque é comum no mercado o uso do CGNAT, que possibilita agrupar milhares de conexões sobre um mesmo IP. Dessa forma, ao invés de obter os dados sobre um determinado acesso, o ISP identifica o grupo que estava online no período solicitado, o que pode variar, por exemplo, de 30 a 3 mil dispositivos, dentre os quais está o do suspeito.</p>
<p>No caso de investigações que partem de fóruns online – principalmente, em mídias sociais –, como a maioria das que se referem à apologia a ataques em escolas, a demanda, geralmente, busca a confirmação de que um internauta específico estava online no momento da prática de um suposto delito, algo que pode ser atendido pelos provedores que utilizam o CGNAT. Ocorre que há situações em que o uso desse protocolo força o provedor a fornecer não as conexões ativas em determinado período, mas toda sua carteira de clientes, algo de compromete a obtenção da prova de prática criminosa. Além disso, na apuração de outros tipos de crimes, a identificação de grandes grupos reunidos sobre um mesmo IP frustra os esforços de Justiça e Polícia.</p>
<p>Uma alternativa para contornar a situação é o uso de formulários para a geração de scripts que identificam portas de origem e destino de conexões. Eventualmente, a solução possibilita a individualização de um acesso específico. Geralmente, porém, limita-se a reduzir os grupos de acessos de milhares para centenas. Provedores podem também recorrer à instalação de um servidor de Sylog, algo que, no entanto, é financeiramente inviável para a maioria dos pequenos e médios ISPs. O ideal é a adoção do padrão IPV6, que também é onerosa.</p>
<p>Mesmo que as dificuldades técnicas que impedem o devido atendimento a esse tipo de demanda possam gerar constrangimentos aos provedores, a atualização tecnológica não é obrigatória. O que ISPs necessariamente devem fazer é realizar a guarda dos logs por, pelo menos, um ano, como determina o artigo 13 do Marco Civil da Internet (Lei 12.965 de 23 de abril de 2014). Não dispor desses dados pode configurar obstrução da Justiça ou tornar a empresa corresponsável em investigações criminais.</p>
<p>Provedores não são obrigados a atender a pedidos da Polícia. Porém, dada a gravidade da situação, recomenda-se que o façam, requisitando antes que essas demandas sejam formalizadas em ofícios, o que garantirá sua defesa no caso de fornecimento de dados de conexões que não eram alvo de investigações. A agilidade nesse tipo de colaboração pode permitir que uma ação seja tomada com a rapidez necessária para que se evite um ataque, algo que pode ser inviabilizado pelo tempo que leva até que uma requisição da Polícia se torne uma notificação judicial.<br /><br /><a href="https://www.pontoisp.com.br/a-participacao-dos-isps-no-combate-aos-ataques-em-escolas/" target="_blank" rel="noopener">Fonte: PontoISP</a></p>
<p><em><strong>TIM anunciou cumprimento de compromisso firmado junto à prefeitura para instalação de 267 antenas em 28 bairros da periferia de São Paulo</strong></em></p>
<p>Nesta quinta-feira, 29, a TIM anunciou que instalou 267 novas antenas na cidade de São Paulo. Sendo 217 com a tecnologia 5G em diversos bairros periféricos das zonas norte, sul e leste da capital paulista.</p>
<p>O projeto, que começou em março do ano passado, com previsão de finalização em 360 dias, previa a implantação de 96 novos equipamentos de transmissão de rede, segundo termo de adesão assinado pela TIM junto à prefeitura em 2022. A prestação de contas do que foi realizado até agora, foi apresentado ao prefeito no início de março e a conclusão final de implantação, que chegará a 305 antenas, será apresentada em um relatório, no próximo mês de abril, para prefeitura.</p>
<p>No total, a TIM com as novas antenas reforçará o sinal 4G e incrementam a rede de quinta geração para aqueles que possuem smartphones compatíveis em 28 bairros de São Paulo. O acordo com a prefeitura já beneficia mais de 9 milhões de pessoas com as redes 4G e 5G.</p>
<p>“Em Marsilac, um dos bairros localizados mais ao extremo sul da capital, instalamos o 5G e os resultados apresentados até o momento já são bem relevantes. Por dia, os clientes da região estão trafegando até 32GB de dados, na rede 5G”, revela o gerente de rede da TIM São Paulo, Fernando Sartori.</p>
<p>“Este projeto reduz drasticamente as áreas descobertas por sinal e leva mais conectividade de voz e dados para comunidades afastadas, gerando também um impacto social positivo. Hoje, em São Paulo, todos os bairros contam com o 5G e o 4G da TIM, que seguirá reforçando sua infraestrutura continuamente para atender os paulistanos de maneira igualitária”, ressalta Fábio Reis, diretor comercial da TIM São Paulo.</p>
<p> </p>
<p><a href="https://www.telesintese.com.br/tim-instala-267-novas-antenas-em-sao-paulo/" target="_blank" rel="noopener">Fonte.</a></p>